quarta-feira, 31 de agosto de 2011

É preciso Vender! Não o Cliente Comprar

Se você sair às ruas de qualquer cidade brasileira e visitar lojas de rua ou de shopping Center, irá experienciar, como de fato, falta muito treinamento para os vendedores de nossas lojas de varejo, por este Brasil.


Se você sair às ruas de qualquer cidade brasileira e visitar lojas de rua ou de shopping Center, irá experienciar, como de fato, falta muito treinamento para os vendedores de nossas lojas de varejo, por este Brasil.


Difícil generalizar, porque sempre há exceções, mas na grande maioria, o que se vê são as pessoas interessadas perguntando e os vendedores (as) respondendo. Quando o inverso acontece, não é venda, é "empurroterapia", são vendedoras afirmando para moças obesas que ficaram "maravilhosas" com calças agarradíssimas ou vendedores dizendo a homens com barrigas caídas, que aquela camiseta curta vai realçar e muito sua estrutura física de corpo "sarado".


Gosto de visitar o chamado "campo" para observar estes detalhes. Na última incursão, fui a um shopping focado na chamada "nova classe média brasileira, ex-classe C."


Experenciar: Inteligência Competitiva no Ponto-de-Venda


Em uma loja de produtos ortopédicos, portanto produtos especializados, constatei que pessoas entram, circulam na loja, perguntam os preços, as atendentes respondem e as pessoas vão embora. Ou seja, em nenhum momento foi demonstrado o interesse por parte das atendentes, de perguntar se estas pessoas procuram algo específico ou mencionar que aquele produto tem essa ou aquela característica.


Próxima parada: óculos. Várias lojas. Várias opções. Que desespero. Como um produto relativamente caro, que pode chegar a custar até 6 mil reais, pode estar entregue a uma pessoa com pouco conhecimento sobre o assunto? Em uma loja perguntei sobre uma marca com forte investimento em comerciais na TV e anúncios em revistas. A atendente disse que desconhecia a marca. Será que a empresa não enviou uma comunicação para esta loja? Será que o proprietário não informou esta atendente? E o vendedor da empresa não passou por esta loja? E o distribuidor que revende os produtos para esta loja? Ou seja, é um empurrando para o outro, e no final o consumidor fica abandonado. E na matriz, alguém perguntando porque não vende!!!
Em outra ótica, perguntei sobre óculos com armação de titânio. O atendente me disse que estava em falta por ser importado.


Mas, como disse acima, há as exceções. Em uma ótica, encontro o vendedor nota 10. Como não gosto de iludir ninguém, disse que faço este trabalho de "perambular" pelo mercado, pelo hábito de profissional e professor, e ele gentilmente me mostrou a diferença entre marcas, produtos e lentes. Realmente uma aula nota 10. E constatei que não foi só para minha pessoa. Ele costuma fazer isso regularmente para quem visita a loja onde trabalha.


Mas ficou muito claro, atendimento em óticas, deixa muito a desejar, de novo, de forma geral.
E para finalizar a jornada, as chamadas "gráficas rápidas". Normalmente você procura uma gráfica rápida, primeiro, porque provavelmente você está com pressa! Segundo porque você não tem equipamento ou programa (software na sua residência ou empresa) e por tanto, precisa da gráfica, e terceiro, espera que aquele profissional possa ter mais ou melhores idéias, que você ainda não tenha tido.


Pois é, doce ilusão! Em determinadas gráficas rápidas, rápido mesmo, é a cobrança.
Você vai com um arquivo, e perguntam logo o que você quer. Ótimo. Quero rápido mesmo. Mas se pergunto por uma sugestão de melhoria, arhhh. Um já vira a cara para o outro e lá se foi o bom humor. Mau humor pela frente. "Não sei se vai dar, vamos ver, talvez seja melhor desta forma", a mais cara sempre, e sempre volta para a minha idéia, porque se for a dele é sempre a de maior valor. Ou seja, ou eu peço da primeira vez bem, ou eu me "danei" no pedido e não tenho direito a "refazer" o pedido.


Pessoas farão tudo por um emprego?
Por isso, ao simplesmente colocar uma placa na frente da loja precisa-se "vendedor(a), cada empreendedor(a), "precisa" pensar melhor que tipo de "vendedor(a)" deseja. Pois, estamos denominando pessoas com cargos e funções que talvez elas não saibam direito o quer dizer e talvez elas não estejam treinadas, motivadas, dispostas ou com vontade de fazê-las.


Quando escutamos, alguém nos pedindo para indicar ou pedindo emprego para alguém, pense bem: "ele (ela) precisa de emprego e faz qualquer coisa".


É óbvio que a pessoa precisa de emprego e de dinheiro. Mas é muito diferente de trabalho, e trabalho de vendedor(a), pois este é um trabalho, diferente de outros, que exige esforço, treinamento, disciplina, atenção, gostar de trabalhar com pessoas e por isso, falar, se comunicar com outras pessoas, é imprescindível, porque pessoas, sabemos são diferentes e por vezes difíceis!!!


Por Alfredo Passos
Fonte: Administradores

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Até quando vale a pena se endividar?

Bom, primeiramente, vamos definir o que é uma dívida, ou melhor, vamos relembrar o que ela representa
Ao assumir um carnê, prestação, empréstimo, pedir dinheiro emprestado, crédito consignado, entrar no cheque especial, rotativo do cartão de crédito, entre outros, tenha em mente que você está fazendo uma dívida! Isto é, além das suas despesas normais do mês como água, luz, telefone, supermercado, aluguel, você está com mais uma parte do seu salário comprometida. A grande pergunta é: será que o seu salário vai dar conta de tudo isso?


Hoje o crediário veio ajudar os brasileiros a adquirir seus "sonhos". Desde uma bolsa até uma casa própria, existe a famosa palavra "parcela" nas vitrines e nos folhetos distribuídos nas ruas, geralmente acompanhados da famosa frase "essa parcela cabe no seu bolso"! As regras que devemos sempre ter em mente antes de fazer uma dívida, antes de assumir um compromisso é:

1) "Será que eu estarei vivo para poder pagar todas essas parcelas"?
2) "Será que eu estarei empregado para poder pagar todas essas parcelas"?
3) "Será que pode acontecer algum imprevisto na minha vida como uma doença, uma reforma de emergência, um conserto no meu carro, enfim, algum gasto extra inesperado que possa comprometer meus compromissos com as parcelas"?


Vamos dividir o risco do endividamento em tipos de produtos:


1) Roupas, tênis de marca, sapatos, aparelhos celulares, acessórios como bolsas, etc. Geralmente são produtos que chegam ter até 10, 12 parcelas em média, fixas. A melhor dica aqui é nunca olhar o preço da parcela, e sim o preço total do produto. A parcela engana muito, principalmente com o impulso de querer levar aquele artigo que está na vitrine na hora. Muitas pessoas compram esses produtos mais para mostrar pros outros do que agradar a si mesmas. Será que você já pesquisou o suficiente? E que tal dar uma volta e arejar a cabeça antes de realizar a compra? Esse produto faz tanta falta assim na sua vida?
Por enquanto aqui vale apenas a regra número 2.


2) Geladeiras, fogões, televisão de LCD, computador novo, eletrodomésticos em geral. Aqui as parcelas começam a ficar um pouco mais pesadas. Muitas lojas passam a propaganda desses produtos dizendo "até em 24 vezes sem juros" e um monte de letreiros no rodapé da televisão, dizendo as verdadeiras regras da "promoção". Não sei como isso não foi proibido até hoje. Aqui vale e muito a pesquisa, negociar, saber quais as características do produto, se não vale a pena economizar uns 3, 4 meses e dar uma boa entrada e pagar menos parcelas ou parcelas menores. Lembre-se sempre de um ditado: "Não existe almoço de graça", e "nunca existe produto sem juros". Com certeza eles estão embutidos dentro das parcelas fixas. Procure sempre levar uma calculadora e não tenha a vergonha de usá-la na frente do vendedor. Vergonha é ser enrolado por eles.

Aqui diria que valem as regras 2 e 3. Lembre-se que em caso de não pagamento das parcelas seu nome pode ficar sujo na praça e muitas empresas usam esse critério na hora da contratação de novos funcionários. Cuidado!


3) Cursos de capacitação (inglês, informática, estética, entre outros) e ingressar em uma academia, tratamento dentário. Diria que isso não é contrair uma dívida, mas sim fazer um investimento. Seja na cultura, seja na saúde, você está investindo no seu futuro, em ter saúde. Essas são as melhores dívidas que podemos contrair.


4) Comprar um carro. Aqui começa a ficar muito perigoso, ainda mais se você estiver com dívidas nos casos 1 e 2. Antes de comprar um carro você deve olhar muitos fatores, como seguro do veículo, depreciação, valor total das parcelas, manutenção, impostos, combustível e não tem conversa: quando maior o número de parcelas, mais juros você vai pagar e mais caro a compra vai sair pelo fator depreciação do veículo, ainda mais de for zero quilômetro. Procure começar com um carro usado, pagando poucas parcelas, e que tal fazer um consórcio programado para a compra do próximo? Carro é para sua locomoção e não para desfilar pelo bairro.
Aqui eu diria que valem as regras 2 e 3 e até um pouco da 1, se você pretende comprar o carro em 80 meses, como algumas montadoras estão oferecendo. Lembre-se que em caso de não pagamento das parcelas seu nome pode ficar sujo na praça, as empresas usam esse critério na hora da contratação de novos funcionários e seu bem pode ser confiscado!


5) Comprar uma casa própria. Aqui eu diria que nunca um sonho esteve tão perto de um pesadelo. O sonho de todos de ter o seu espaço vem desde os tempos remotos. Dizem que a necessidade básica do ser humano é "ter o que comer" e "ter onde dormir". E as regras do carro também servem para a casa própria. Depreciação, reforma, mobília, armários, quanto maior o tempo das parcelas, maiores são os juros (aqui não tem como ter parcelas fixas), taxas, impostos, condomínio. Será que você vai querer morar no mesmo imóvel nos próximos 30 anos?

Aqui a regra 1 faz mais sentido ainda. Não temos controle da situação, do nosso futuro. Podem acontecer coisas boas e ruins. Depende do nosso preparo financeiro, da nossa saúde, do nosso conhecimento para prosperar, para crescer, saber a hora de parar de gastar, de ter nossas finanças em ordem e uma reserva financeira para os momentos difíceis.


Quanto maior o comprometimento com uma dívida, maior deverá ser o nosso planejamento! Pense nisso!



www.administradores.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Otimismo em excesso gera acomodação na carreira, alerta especialista

Esperar demais para o futuro pode confundir o profissional, que se esquece de evoluir e se aprimorar para então galgar cargos maiores
Desejar um futuro melhor em termos de carreira e qualidade de vida não é nenhum pecado. Mas quando esse desejo passa a ser mais importante do que as próprias atitudes tomadas pelo profissional para se chegar até o objetivo, é hora de parar e analisar a situação: você pode estar sendo vítima do otimismo em excesso.


Um dos sintomas desse mal é o bloqueio da percepção da realidade, que pode gerar problemas mais complicados na carreira. Segundo o consultor Eduardo Ferraz, especialista em Neurociência Comportamental, esse tipo de situação pode acontecer quando o profissional se julga mais competente do que realmente é e deixa de se preocupar com o desenvolvimento das próprias habilidades e conhecimentos.

Qualificação
Segundo a última análise do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), estudo realizado mensalmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 78% dos chefes de famílias brasileiros se sentem seguros com os atuais cargos. Destes, 35,8% estimam um crescimento profissional nos próximos seis meses. Por outro lado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que a carência de profissionais qualificados atinge 69% das empresas, sendo que 78% delas procuram investir na melhoria desse quadro capacitando os colaboradores no próprio local de trabalho.


Logo, a segurança na carreira que muitos profissionais brasileiros têm pode ser um ilusão bem efêmera. "O fato é que muitos profissionais deixam de se aprimorar em suas carreiras por terem uma autoavaliação distorcida", afirma Ferraz, ressaltando que a tese do psicólogo e vencedor do prêmio Nobel Daniel Kahneman foi justamente calcada no fato de que o otimismo em excesso é uma regra no mercado de trabalho, não exceção. Segundo Kahneman, todos têm uma tendência inconsciente a se acharem mais qualificados do que realmente são.


"O ser humano é condicionado, instintivamente, a buscar o caminho mais fácil e toma decisões baseadas no prazer imediato. Por isso tantas pessoas se endividam, cuidam pouco da saúde e deixam a carreira seguir por inércia", pontua o consultor.


Atitudes valem mais do que pensamentos
Ferraz defende que todos os profissionais devem procurar fazer uma autocrítica mais justa e agir para promover as mudanças necessárias. "Esperar que o melhor aconteça em sua carreira, sem o devido esforço, é mera ilusão. Ninguém é promovido ou recebe uma proposta de trabalho maravilhosa apenas por sorte. Pensamentos positivos são importantes, mas ter atitudes realistas é essencial", garante.


Para evitar situações de otimismo exacerbado e, por conseguinte, surpresas na carreira (como angústia, baixa auto-estima, insatisfação e até demissão), nunca é demais, lembra Ferraz, investir no autoconhecimento e na análise das reais competências profissionais. "Aprimorar continuamente seus pontos fortes deveria ser a maior prioridade na vida de quem quer evoluir profissionalmente. Se você estuda, faz cursos de qualificação, aprimora seus talentos e é reconhecido por isso, seu otimismo na verdade é puro bom senso", conclui.



Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Falta de planejamento trabalhista pode custar caro ao empregador

Para evitar esses problemas, é sempre importante que o empregador busque informações e conte com o auxílio de um especialista
Antes de contratar um profissional, é importante que o empregador fique atento a todas as nuances legais que envolvem a ação. Mas muitos ainda se complicam justamente por falhas nessa hora. Resultado: prejuízos.


Para evitar esses problemas, é sempre importante que o empregador busque informações e conte com o auxílio de um especialista. Segundo o advogado Carlos Alexandre Rocha Santos, "para a elaboração do planejamento trabalhista são necessários conhecimentos pontuais nas áreas de atuação de cada empresa, devido à quantidade de normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE".


"O trabalho desenvolvido por um advogado deve ser educativo e preventivo. Muitos empregadores ainda acreditam, erroneamente, que o custo da prevenção não supera os acordos feitos judicialmente", afirma o advogado.


As microempresas, por falta de recursos e conhecimento, geralmente são as que menos se preocupam com a questão. "As pequenas organizações que delegam poderes à chefia intermediária são as que mais sofrem ações trabalhistas, pois o empregador deixa de ter o contato direto com os funcionários e exige produtividade dos 'chefes'. Por sua vez, estes cobram dos demais funcionários alegando a cobrança superior, mas passam as informações de forma autoritária, gerando intimidação e insatisfação da equipe", diz Carlos Alexandre.


Por isso, explica o advogado, é importante que o empregador tenha um bom relacionamento com o seu funcionário, criando, assim, um canal de comunicação sem interferência das chefias intermediárias.


Outras situações que podem ser evitadas com planejamento (e informação) são aquelas que envolvem funcionários que trabalham sem equipamentos apropriados, passam por crises de stress e são humilhados. "Adquirindo uma maior consciência, cria-se a possibilidade de diminuir as ações trabalhistas existentes e os índices de possíveis prejuízos financeiros, além de aumentar, consequentemente, o êxito em cada ação", afirma o Carlos Alexandre.


Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Oportunidade: mercado de trabalho para auditores está em ascensão

Gerente de empresa de auditoria comenta sobre áreas interessantes para atuação do setor
O mercado de trabalho para auditores encontra-se em ascensão, sobretudo nas áreas de negociação de compra e venda de empresas e mercado de capital, conforme avalia o gerente executivo da PP&C Auditores Independentes, Tomaz da Silva.


Silva observa que está havendo um aumento no volume de empresas pequenas que estão sendo adquiridas por organizações maiores, processo que envolve a área de auditoria. Esta área é responsável por avaliar os riscos da aquisição e proporcionar maior tranquilidade e segurança tanto aos compradores quanto aos vendedores.


Compra e venda de empresas
As empresas de auditoria atuam no sentido de garantir que não haja surpresas negativas após uma organização comprar uma outra menor. A atividade do auditor é se certificar que a empresa adquirida esteja livre de ônus financeiro, ou ainda de contingências de qualquer natureza, seja trabalhista, ambiental, tributária, civil ou mesmo criminal.


Ao mesmo tempo, seu trabalho confere ao comprador a tranquilidade de estar adquirindo uma organização a um preço justo. Ainda, o comprador se beneficia pelo fato de estar ciente de todos os riscos envolvidos ao optar por dar continuidade ao processo de compra.
A atuação do auditor também é interessante para os vendedores, pois com a maior transparência no processo de venda ele se resguarda de futuros questionamentos em relação ao preço estipulado e às operações vendidas.


Mercado de capitais
Outra área de atuação dos auditores, em franca expansão, é a de mercado de capitais. Como o Brasil encontra-se em claro processo de maturação deste segmento, cada vez mais oportunidades são oferecidas aos auditores.


Se por um lado na Europa e nos Estados Unidos os cidadãos se interessam e se envolvem com o mercado de capital desde cedo, investindo em ações com a finalidade de garantir sua aposentadoria, no Brasil a realidade é outra.


Para o brasileiro poupar sempre foi uma tarefa complicada, e quando podia se dar ao luxo de guardar algum dinheiro, recorria apenas a poupança, mas, segundo Silva, isso está mudando.
Nesse sentido, Silva lembra que quando o dinheiro do cidadão comum e de investidores circula livremente na economia, passando rapidamente e constantemente de uma empresa para outra a atuação da auditoria é de intermediário deste processo. Sua atuação de intermediário vai ser útil para garantir que não haja conflito de interesses entre as partes envolvidas.

Requisitos do auditor
Silva observa que os interessados pela carreira na área de auditoria devem ter disponibilidade para viagens, saber se relacionar com pessoas de diferentes idades, personalidades e culturas, não gostar de rotina e se interessar por aprendizado rápido e constante.


A carreira de auditoria pode proporcionar rápido crescimento e ascensão profissional, sobretudo para profissionais interessados no trabalho e que não se limitam a executar o que foi pedido.

É essencial que o profissional desta área tenha qualificação desde a base. Nesse sentido, os programas de trainee são interessantes para o desenvolvimento da carreira, contribuindo com a formação de líderes para o futuro, finaliza Silva.



Fonte: Infomoney

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Empreendedorismo social quer conquistar os jovens

Trabalhar no terceiro setor já é uma realidade para 1,7 milhão de brasileiros, segundo o IBGE, e hoje há possibilidade real de se fazer carreira na área. Monica Bose, coordenadora de projetos no Centro de Empreendedorismo Social e Administração do Terceiro Setor da FIA/USP, afirma que existem poucas organizações de grande porte nesse ramo. Portanto, para crescer profissionalmente o mais comum é ir migrando de uma instituição para a outra. "Normalmente as pessoas começam em organizações menores, adquirem experiência no terceiro setor e aí assumem cargos gerenciais em instituições maiores, que são sustentáveis financeiramente e podem remunerar melhor", diz.


Foi esse o caminho traçado pela administradora Mariana Paál Fernandes, de 28 anos. Formada pela FEA/USP, Mariana trabalhou com organização de eventos por quatro anos antes de migrar para o terceiro setor. "Eu não via sentido em trabalhar tanto para realizar um evento que acaba em poucas horas e não tem uma continuidade, um impacto relevante na vida das pessoas", diz. Para ela, faltava algo.


Com a meta de dar uma reviravolta em sua carreira, Mariana começou a se informar sobre o terceiro setor. Sua ideia inicial era fazer uma pós-graduação na área, mas foi orientada a trabalhar antes de fazer um curso mais aprofundado. Como achou que começaria como voluntária, já que não tinha experiência na área, juntou dinheiro para se manter por dois anos sem emprego e pediu demissão. Mas não foi preciso esperar tanto por um trabalho remunerado. Dois meses depois já estava empregada como assistente de projetos na ABDL, uma organização sem fins lucrativos que se propõe a articular lideranças para um mundo mais sustentável. Lá, chegou a ser coordenadora de comunicação. Ao mudar de instituição, avançou ainda mais. Hoje é analista pleno na Artemisia, instituição global que fomenta negócios sociais em quatro continentes.


Para trabalhar por uma causa que fizesse sentido para ela, Mariana teve que dar um passo atrás. Quando decidiu sair da área privada, era executiva de contas e tinha sob sua responsabilidade a organização de eventos. No terceiro setor, passou a ser assistente e viu seu salário diminuir cerca de 60%. Hoje, está estabelecida profissionalmente, mas acredita que ganha 70% da remuneração que seus pares recebem em empresas tradicionais. "Hoje posso afirmar que meu trabalho me realiza", diz.


Monica Bose diz que não há dados confiáveis que mostrem a diferença salarial entre os profissionais da iniciativa privada e do terceiro setor, mas ela existe. "Há seis anos, a remuneração era muito baixa e mal dava para manter uma boa qualidade de vida. Hoje, ainda ganha-se menos, mas dá para viver bem", afirma Monica, que é também professora do MBA Gestão e Empreendedorismo Social da FIA/USP.


Mostrar aos jovens profissionais que há uma alternativa à carreira nas empresas tradicionais é o objetivo da primeira Conferência de Negócios Sociais para Universitários da América Latina, que acontece nesta semana em São Paulo. Durante o evento, investidores e empreendedores de diversos países querem mostrar que, entre ganhar dinheiro e encontrar um trabalho que faça a diferença para diminuir as desigualdades sociais, é possível ficar com os dois.


Trabalhar no terceiro setor, no entanto, tem suas particularidades. Como as organizações sem fins lucrativos têm recursos humanos escassos, é preciso atuar em mais de uma frente. A administradora Andressa Trivelli, 26 anos, vivenciou isso. Quando era estagiária no então BankBoston, atuava apenas no estabelecimento de metas para a venda de produtos para pessoas jurídicas. Ao entrar na Tekoha, organização que cria canais de comercialização para produtos feitos a mão por pequenas comunidades, precisou lidar com administração financeira, logística, gestão estratégica e até coordenação de oficinas. "Hoje tenho certeza de que o empreendedorismo social era o que eu queria para mim", diz.



Fonte: Valor online

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Quer fazer um MBA no exterior? Saiba o que avaliar e os cuidados necessários

Estudantes brasileiros são muito procurados pelas escolas por sua experiência em uma das economias mais dinâmicas


Cursar um MBA (Master Business Administration) internacional está nos planos de muitos profissionais. Mas para dar um passo tão importante na carreira a pessoa tem de estar segura das suas escolhas.


Uma das principais dificuldades encontradas pelos profissionais é em relação à escolha do MBA. Para Loesecke, o candidato deve considerar a experiência acadêmica que deseja ter durante o seu curso. Ele deve considerar a duração do programa, orientação acadêmica e método de ensino. Além disso, ele aconselha ainda ficar atento em relação às opções de financiamento da universidade, além da localização da escola.


“Como há muitos fatores a considerar, é importante pesquisar os programas de MBA com cuidado. Há uma série de maneiras de fazer isso, incluindo conversas com ex-alunos, reuniões com representantes da escola de negócios em feiras, conferências e sessões de informação, visitas ao campus e pesquisas on-line”, explica.


Vantagem e cuidados de estudar no exterior
Segundo o especialista, estudar fora do país é vantajoso para os profissionais. Loesecke explica que uma pessoa com MBA internacional é altamente desejável para as empresas, especialmente as multinacionais. “Ter um MBA a partir de um programa reconhecido internacionalmente oferece um dos melhores pontos de entrada para as empresas”, diz.


Além disso, enquanto um aluno cursa um MBA internacional, ele terá também a oportunidade de ter conhecimentos em inglês fluente e de conviver com pessoas de outros países.


Sobre os cuidados de cursar um MBA internacional, além da universidade, o candidato deve considerar que tipo de carreira quer após a sua MBA. Loesecke alerta que se o candidato quer trabalhar no exterior, é importante pesquisar escolas que oferecem oportunidades para estrangeiros.


Em relação à família, se ela vier junto com o profissional, vale destacar que algumas escolas têm sistemas de apoio excepcional para famílias estrangeiras e proporcionam oportunidades de trabalho aos cônjuges.


Custos e como impressionar
Mas não basta somente escolher a universidade, a escola também decide se aceita ou não o aluno. Para impressionar na admissão, é importante estar atento a alguns cuidados. O primeiro é se vestir de maneira profissional para a entrevista. O segundo é pesquisar completamente os programas de interesse e buscar assuntos relevantes para tratar com os representantes, ou seja, perguntar sobre temas realmente importantes e que não foram facilmente encontrados nas páginas das universidades na internet. Após o encontro, o profissional deve encaminhar um e-mail para os representantes das universidades para agradecer e reforçar o interesse em seu programa.


De acordo com o CEO, os estudantes brasileiros são muito procurados pelas escolas de negócios por sua experiência em uma das economias mais dinâmicas e diversificadas da América Latina. Além disso, estudantes brasileiros também têm um bom desempenho social com todas as culturas.


Sobre os custos, o especialista afirma que, nos EUA, os valores podem variar entre US$ 30 mil e US$ 100 mil. O valor depende da escola e da duração. Já na Europa, as mensalidades podem variar entre 35 mil euros e 50 mil euros, enquanto no Canadá o valor é de CAD$ 20 mil a CAD$ 60 mil.


Fonte: Infomoney

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Multinacionais, sim, mas muito brasileiras

Com a prevalência do capitalismo democrático, as empresas assumem papel cada vez mais decisivo no tocante à performance econômica das nações

As empresas brasileiras estão conquistando o Planeta. São empresas que se tornaram multinacionais, têm negócios em distintos continentes e padrão mundial de qualidade e gestão, mas com uma grande virtude: jamais perderam a identidade brasileira, expressa na imensa energia para o trabalho, criatividade, senso de oportunidade, sensibilidade para enfrentar situações adversas e uma inesgotável crença na capacidade de vencer obstáculos.

Tais atributos, aliás, são elementos importantes da bem-sucedida luta de nosso país no enfrentamento da crise mundial de 2008 e 2009 e, mais do que isso, da velocidade com que retomou índices estimulantes de crescimento do PIB. Com certeza, algumas políticas públicas têm contribuído para isso, em especial as que expandem nosso mercado por meio da geração e distribuição de renda e consequente inclusão socioeconômica. Contudo, é essencial a missão desempenhada pelo setor corporativo.

Com a prevalência do capitalismo democrático, as empresas assumem papel cada vez mais decisivo no tocante à performance econômica das nações. É no seu espaço que o trabalho se converte em cidadania e acesso à saúde, educação, moradia adequada e qualidade da vida, dos trabalhadores e seus familiares. Cabe ao Estado contribuir para a criação de um ambiente favorável aos negócios, como se tem observado em algumas variáveis, como os programas de ampliação da renda, investimentos governamentais e medidas contingenciais para o enfrentamento da crise, em 2010, dentre outros exemplos.

Obviamente, ainda é preciso que as políticas públicas contemplem demandas estruturais, como a reforma tributária, previdenciária e trabalhista, desonerando a produção. E, também, vislumbrem soluções para questões mais pontuais, como a dos juros altos, que não podem ser transformados em dogma de nossa estratégia monetária, e do câmbio sobrevalorizado, fruto, em grande parte, da grande atratividade do próprio mercado brasileiro, que, só de investimentos produtivos, recebeu mais de 32 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2011, um recorde absoluto desde 1947.

Não há dúvida de que as empresas nacionais são protagonistas do invejável avanço do Brasil, este país que é o "Emergente dos emergentes", segundo estudo, assim intitulado, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, em cooperação com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O relatório mostra que, desde 2003, 50 milhões de pessoas, população superior à de toda a Espanha, ingressaram no mercado consumidor brasileiro.

Assim, precisamos preservar e aprimorar os fundamentos que permitam ao universo corporativo cumprir seu papel de modo cada vez melhor, melhorando o marco legal e aperfeiçoando a atuação do Estado no tocante à economia. Se fizermos tudo certo, conseguiremos conferir sustentabilidade à positiva conjuntura que tem destacado o Brasil e suas empresas no cenário global.

Fonte: www.administradores.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Você está preparado para montar um negócio?

Natasha Hazan, coordenadora regional da Endeavor RJ, revela alguns pontos importantes que todo empreendedor deve estar atento
Abrir o próprio negócio faz parte do sonho de milhares de brasileiros. A maioria, porém, trava na hora de dar os primeiros passos pelas dificuldades encontradas no caminho.
Natasha explica o melhor caminho para avaliar um potencial negócio, as características marcantes nos empreendedores de alto impacto e dúvidas comuns quando a assunto é abrir uma empresa. Confira abaixo:

Quais são as características predominantes nos empreendedores de sucesso?
Acreditamos no empreendedor de alto impacto. Esses empreendedores têm algumas características:
- Sonham grande: eles têm ambição e capacidade de enxergar longe;
- Tem brilho no olho: eles têm paixão pelo que fazem, e por isso fazem cada vez mais e melhor;
- Inovam: sabem que não adianta fazer igual ao concorrente para ter diferenciais;
- Botam pra fazer: eles têm capacidade de executar com excelência;
- São éticos: trabalham com transparência, gestão e profissionalismo.

O dinheiro deve ser o objetivo do empreendedor ou a consequência de realizar o que realmente gosta?
O objetivo de um empreendedor de alto impacto é revolucionar indústrias e o meio no qual atuam. Eles querem crescer para gerar renda, oportunidades e postos de trabalho. Esses empreendedores proporcionam mobilidade social. E o melhor de tudo: inspiram as próximas gerações de empreendedores de alto impacto e, por conseguinte, desenvolvem a economia do país. Sem dúvida o dinheiro é uma consequência de realizar o que realmente gosta de fazer, e também querer ser exemplo para o mercado.

Quais são os mercados de maior potencial no país para abrir um negócio?
Empreendedores, quando olham apenas setores mais aquecidos, podem estar avaliando mal as oportunidades. Nem sempre um setor super aquecido é aquele onde existem as reais oportunidades para um determinado empreendedor. Cabe ao empreendedor encontrar oportunidades em função não apenas do mercado, mas de seus conhecimentos e paixões pessoais.

Existe algum roteiro (caminho) para as pessoas avaliarem o potencial de uma oportunidade?
Avaliar o potencial de determinada oportunidade é uma das principais etapas para um empreendedor. Um bom filtro é conseguir responder quatro perguntinhas básicas:
a. O negócio resolve um problema ou vai ao encontro de necessidades da sociedade?
b. O benefício que o negócio gera é diferenciado o suficiente para que garanta ao empreendedor vantagens na competição com outros?
c. Existe um número de pessoas / clientes em quantidade suficiente para investir neste negócio?
d. Esta oportunidade parece ser lucrativa ou os retornos são baixos demais?

Quais são as principais instituições e órgãos que oferecem apoio e financiam as empresas?
Hoje, cada vez mais, várias organizações e órgãos estão apoiando o empreendedorismo. Na Endeavor, os empreendedores contam com a consultoria de grandes empresários do setor em que atuam. Somos uma organização sem fins lucrativos que ajuda na capacitação de empreendedores para que eles sejam exemplo à próxima geração de empreendedores. Para as empresas que não se encaixam no perfil que procuramos, oferecemos gratuitamente um portal de empreendedorismo no qual é possível encontrar uma videoteca com workshops, E-Talks, blog, revista, artigos e calendário de eventos.

As incubadoras também fazem um trabalho espetacular para ajudar empresas iniciantes e elas podem ajudar bastante o começo de um negócio. O mercado também está pipocando com as aceleradoras, que são empresas que aceleram o crescimento de startups e os apresentam para investidores no mercado. Não podemos esquecer o SEBRAE, uma entidade privada e de interesse público que apóia a abertura e expansão dos pequenos negócios e transforma a vida de milhões de pessoas por meio do empreendedorismo.


Fonte: www.administradores.com.br

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Novas regras para o Supersimples entram em vigor apenas em 2012

As novas regras do Supersimples devem começar a vigorar somente em janeiro de 2012. O projeto ainda precisa ser votado pelo Congresso, mas a expectativa da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas.

O governo anunciou um pacote de medidas para beneficiar os micro e pequenos empresários dos setores de comércio, Serviços e indústria.

Entre as principais mudanças está o aumento de 50% do teto de Faturamento para as micro e pequenas empresas se enquadrarem no Supersimples.

Com essa modificação, as empresas que estavam no Supersimples e que tenham tido aumento de receita ao longo do tempo poderão continuar no programa. Já as empresas que antes não podiam aderir ao regime, por terem Faturamento acima do limite, agora poderão participar do programa.

As novas regras elevam o Faturamento anual máximo das pequenas empresas de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. Para as microempresas, a receita bruta passou de R$ 240 mil para R$ 360 mil.

O governo também elevou o limite de Faturamento dos microempreendedores individuais em 67%. Com isso, a receita bruta anual passará de R$ 36 mil para R$ 60 mil.

Outra mudança prevista é a possibilidade de as micro e pequenas empresas parcelarem em até 60 meses as dívidas com a Receita.

O pacote também traz benefícios às empresas de pequeno porte que exportam. As companhias com Faturamento de até R$ 3,6 milhões no mercado interno poderão ter receita igual com as exportações sem o Risco de serem excluídas do Supersimples.

Pela proposta, os micro e pequenos empresários não precisarão mais fazer a declaração anual de IR. A Receita irá, ao final de cada ano, juntar as informações enviadas mensalmente e transformá-las na declaração anual.

Todas as mudanças são automáticas - o micro e pequeno empresário que já está no programa não vai precisar entrar em contato com a Receita para saber se sua alíquota será modificada. Os que querem ingressar devem entrar no site www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional e preencher um formulário com algumas informações.

Se a empresa já existir, só poderá entrar no programa em janeiro. Se a empresa for nova, poderá ingressar no sistema a qualquer momento.



Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Seis formas de gerar e turbinar negócios na internet

Conheça as principais ferramentas de marketing digital para explorar o mercado de internet no Brasil, que já ultrapassa 80 milhões de pessoas

O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.

Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.


1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.

2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.

3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.

4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.

5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, a melhor estratégia.


6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.



Fonte: Revista Administradores

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Já pensou em fazer um estágio no exterior? Veja como funciona

Área de TI tem maiores oportunidades, avalia gerente de estágio da CI; EUA, China e Austrália são destinos mais comuns


Em busca de experiência, desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional, a vivência internacional chama cada vez mais a atenção dos jovens. Em um mundo tão dinâmico e com um mercado de trabalho exigente e competitivo, fazer um estágio no exterior pode ser uma escolha altamente enriquecedora.

Saber como funciona essa modalidade é o primeiro passo para começar a estudar a possibilidade de trabalhar fora do País. De acordo com a gerente de produtos de estágio da CI, empresa que intermedia a colocação profissional no exterior, Gisele Mainardi, muitos jovens não procuram esse tipo de programa simplesmente por falta de conhecimento.


Muitos, também, têm claro na cabeça que o processo seletivo é muito complicado e os custos são elevados demais, mas a realidade não é bem esta. “Com os diversos destinos, e as condições de pagamentos facilitadas, o estágio no exterior é muito mais viável do que se pensa. Além disso, muitos estágios são remunerados, o que dá um boa ajuda ao profissional”, esclarece Gisele.
As áreas e as remunerações


Para encontrar uma vaga de estágio no exterior, o interessado tem a sua disposição diversas ferramentas. Entre elas, ele pode contar com as inúmeras agências de intercâmbio que atuam no Brasil ou mesmo procurar, independentemente, por vagas divulgadas pelas empresas estrangeiras na internet.


Em relação à oferta de vagas, Gisele afirma que a área de Tecnologia da Informação é a com o maior número de oportunidades. Outras áreas também recrutam profissionais, como administração, marketing, engenharia, turismo e hotelaria, mas em menor quantidade. Existe restrição apenas no segmento de saúde, no qual os países não permitem que estagiários estrangeiros se envolvam no tratamento de pacientes.


Falando em remuneração, é preciso ter em mente o seguinte: as empresas que se propõem a contratar um estagiário estrangeiro estão em busca de apenas um tipo de candidato, aquele que tem como objetivo apenas o desenvolvimento da sua carreira. Na prática, isso quer dizer que o candidato não deve estar procurando lazer, nem simplesmente melhorar seu inglês, muito menos enriquecer.


Existem, sim, empresas que remuneram, e as remunerações podem até ser relativamente interessantes, mas é muito complicado se sustentar apenas com o salário do estágio. Gisele observa que, em média, nos Estados Unidos, as remunerações variam entre US$ 7,5 por hora (remuneração mínima) até US$ 15 por hora. Isso vai depender, basicamente, da empresa e da área. A área de TI ainda é a que remunera melhor, na média, e a de administração, por exemplo, já tem salários menores.


Deve-se observar que, para os países liberarem o visto da modalidade estágio internacional, o interessado tem que comprovar que terá condições de se sustentar no país de destino, sem depender exclusivamente do salário do estágio e muito menos deixar transparecer que vai precisar de um segundo emprego para pagar as contas. Mas, de qualquer forma, com os estágios remunerados, a remuneração vai facilitar a vida no exterior.


Posso estudar?

Um dos requisitos que poderão desclassificar o candidato logo de cara é a proficiência na língua de destino. Conforme já pontuado, o aprendizado da língua não está entre os objetivos do estágio internacional, portanto, sem esse conhecimento não será possível participar de nenhum processo. “A pessoa está indo estagiar em outro país para desenvolver sua carreira e não para adquirir conhecimento em uma língua, essa é a lógica das empresas que contratam”, lembra Gisele.


Portanto, já que a lógica é essa, os estrangeiros com visto de estágio internacional não são autorizados a realizar cursos de idiomas. Essa negativa também se estende para os demais cursos, como o de especialização, extensão universitária e cursos em geral. Além de ser ilegal, vale lembrar que a rotina em outros países nem sempre é parecida com o Brasil.


Se por aqui é comum as pessoas trabalharem em período integral e, durante a noite, ainda irem para cursos de línguas ou de pós-graduação, nos Estados Unidos, isso não acontece. Conforme comenta Gisele, é muito raro encontrar oferta de cursos de línguas no período noturno e, durante o dia, o profissional estará trabalhando.


Processo seletivo
Com inglês na ponta da língua e um certo capital para se bancar lá fora, é hora de procurar por vagas. Seja através das agências ou mesmo de forma independente, o processo seletivo das empresas é feito todo à distância. Se uma empresa se interessar pelo currículo, ela fará um contato telefônico para conhecer melhor o candidato. A ligação não garante aprovação, deve ser entendida apenas como uma etapa eliminatória.


Entre os detalhes dos programas de estágio internacional, saiba que, para se candidatar, o interessado precisa ter entre 18 e 32 anos e não necessariamente precisa estar fazendo faculdade. A faixa etária imposta não é exigência das empresas, mas sim do próprio consulado, que entende que pessoas com mais de 32 anos já estão em um momento profissional em que o estágio não é a melhor opção.


Em relação à formação, os programas de estágio internacional têm elementos que se assemelham aos programas de trainee brasileiros. Lá, profissionais recém-formados com certa experiência profissional também podem participar dos programas.


Considere vários países
Conforme avalia Gisele, muitos interessados brasileiros vão em busca de posições exclusivamente nos Estados Unidos. O estágio internacional, no entanto, é uma experiência extremamente enriquecedora e desenvolvê-lo nos EUA ou em outro país não será tão diferente.
Nos EUA, a concorrência é maior. A dica, portanto, é que se a intenção é adquirir experiência na sua área de formação ou mesmo na área de atuação profissional considere viajar para outros países. Entre os destinos mais comuns, com os quais a CI trabalha, estão, em ordem de importância, os EUA, a China, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Os candidatos, por conta própria, ainda podem procurar em diversos outros países.



Fonte: Infomoney

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Prêmio Betinho incentiva iniciativas sociais no país

Principal objetivo "é valorizar as ações de tantas pessoas que desenvolvem projetos e iniciativas super interessantes e que nem sempre têm uma visibilidade adequada"


O Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep) e a Rede de Mobilizadores lançam a quarta edição do Prêmio Betinho-Atitude Cidadã. O objetivo é divulgar as iniciativas criadas em todo o país para melhorar as condições de vida de comunidades de baixa renda ou das localidades onde essas próprias pessoas moram.

O lançamento da premiação coincide com a data da morte do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Ele foi o criador do movimento Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, em 1993, considerado um dos mais inovadores e importantes movimentos sociais do Brasil, e um dos fundadores do Coep.

Na avaliação do presidente do Coep, André Spitz, o principal objetivo "é valorizar as ações de tantas pessoas que desenvolvem projetos e iniciativas super interessantes e que nem sempre têm uma visibilidade adequada".

Spitz disse que este ano, por meio do prêmio, pretende-se criar um cadastro de boas práticas implementadas no país, de modo a permitir que as pessoas possam entrar em contato e trocar experiências.

O Prêmio Betinho-Atitude Cidadã é promovido desde 2008. Ele visa, também, frisou Spitz, a "valorizar a ideia de que existem muitos "Betinhos" por aí e que a gente precisa manter vivo o sonho de poder, efetivamente, viver em um país sem pobreza, sem miséria".

No Mapa de Atitudes Cidadãs, qualquer pessoa poderá inscrever sua iniciativa ou uma ação que conheça. A partir deste ano, esse cadastro servirá também como base de dados para a escolha de candidatos ao prêmio.


Os candidatos são indicados pela Rede Coep, formada por organizações de 27 estados e 29 municípios. Eles são escolhidos com base nas ações sociais que realizam de forma direta ou indireta, em parceria com instituições. A votação poderá ser feita pela internet no candidato local ou regional e se estenderá até o dia 20 de novembro, quando serão divulgados os vencedores.

A premiação deste ano começa com 21 locais indicados pela Rede Coep, o que representa cerca de 60 municípios, revelou André Spitz. O presidente do Coep estima que o número de iniciativas concorrentes deverá crescer ao longo do tempo, superando inclusive o resultado registrado em 2010, quando o prêmio recebeu 56 mil votos e destacou 33 pessoas de diferentes municípios.

O troféu aos vencedores traz uma caricatura de Betinho, confeccionada pelo cartunista Ique.


Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Afinal, há opção mais segura que as treasuries? Economista garante que não

O corte de rating dos EUA realizado pela Standard & Poor's na última sexta-feira (5) pode ter dado início à uma quebra de paradigma no mercado financeiro internacional.
Neste exato momento, gestores de fundos de investimento de todo o planeta estão debruçados sobre um cenário extremamente delicado: onde aplicar recursos com segurança se nem mais os EUA representam um porto seguro?
Muitos fundos de investimentos, inclusive fundos soberanos de peso, têm expresso em seu regulamento a necessidade de aplicação de recursos em títulos com nota máxima de crédito, ou seja, historicamente, grande parte de seus recursos tem sido destinados às treasuries (títulos da dívida pública norte-americana).
Porém, a decisão da S&P pode transformar completamente esse cenário. Como a dívida dos EUA não é mais classificada como AAA, esse recursos terão necessariamente que encontrar outro destino condizente com a política de segurança dos fundos, como Alemanha, França e Cingapura.


EUA: ainda não há opção mais segura
Contudo, o economista Antônio César Amarante, da Senso Corretora, explica que dificilmente isso será possível, uma vez que não há mercado no mundo com liquidez e volume suficiente para atender uma debandada de recursos das treasuries.
Assustados, investidores começam a desmontar posições em quase todas as modalidades de investimentos para aguardar uma definição. Ou seja, "tem investidores deixando dinheiro parado no banco", diz Amarante, além dos investimentos em ouro e moedas símbolo de liquidez como o franco suíço.


Adaptações
Como consequência, o economista acredita que no futuro próximo os fundos de investimento que buscam segurança máxima devem começar a rever suas normas quanto à consideração de ratings para voltar a incorporar as treasuries em suas carteiras.
Em linhas gerais, a deterioração fiscal dos EUA é inegável e visível para todos, porém, mesmo assim o país ainda é indiscutivelmente o maior porto seguro do planeta, pois um eventual calote da maior economia representaria um baque de proporções catastróficas para todas as demais. Além disso, o país é o que menos está exposto ao risco, pois paga seus compromissos com dinheiro de sua própria emissão, o dólar, ativo mais líquido no mercado internacional.

Credibilidade em risco
Seguindo essa linha de raciocínio, Amarante acredita que a S&P deu mais um passo na direção da perda de credibilidade. Para ele, as agências de risco já haviam falhado durante a crise de 2008 por terem hesitado em alertar o mercado sobre a deterioração financeira de instituições como o Lehman Brothers, que foi a falência tendo nota de crédito AAA.
Porém, dessa vez a agência quis adiantar-se e o resultado dessa decisão precipitada poderá ser o descrédito da própria agência, uma vez que, investidores devem manter sua percepção de que os EUA, mesmo combalidos, ainda são o porto seguro do mercado financeiro e adaptar suas estratégias de investimento à essa percepção, independentemente da nota de rating e prejudicando diretamente a credibilidade das notas definidas pela S&P


Fonte: Infomoney

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

20 dicas de como fazer um networking vencedor

Quem pensa que contatar pessoas somente em redes sociais ou distribuir cartões corporativos são garantias para um bom networking, está redondamente enganado
É verdade, caro leitor. O termo network virou moda e está até bem banalizado. Frases como "Você precisa fazer um bom networking" ecoam entre os quatros cantos do mundo corporativo e dentro das empresas de qualquer porte. Mas isso não parece ser à toa.


Você sabia que 70% das contratações são resultados de um bom networking? Foi o que apontou um estudo elaborado recentemente pela Right Management, consultoria especializada em gestão de talentos e carreira. A pesquisa revelou que manter uma rede de relacionamento pode fazer a diferença na conquista de novos negócios e na procura por um emprego.


Porém, embora muito se fale sobre o tema, é comum encontrar pessoas que não sabem exatamente como por em prática seu network, ou como exatamente funciona isso. Não é suficiente apenas marcar encontros e trocar cartões para formar uma boa rede de contatos. É preciso estabelecer relações e compartilhar interesses e informações com outras pessoas.


"O networking surge não só como uma ferramenta extra nos negócios, mas sim como um talento diferencial de relacionamento", afirma Paulo Monteiro, diretor de vendas e operações de DealerNet. "Atualmente, não basta ter uma boa empresa e um bom discurso de apresentação de oferta, é preciso relacionar-se muito bem para atingir os objetivos", complementa.


Na prática, a maioria das pessoas só se dá conta da importância de sua rede de relacionamento – ou do quanto a negligenciaram – quando mais precisam, seja em um novo emprego ou no fechamento de algum negócio. É nessa escolha de momento que muitos erram. Especialistas são unânimes em rejeitar a ideia de pensar em network apenas quando se necessita de ajuda. E, pode ter certeza, há uma grande diferença entre uma relação interesseira e uma relação resultante de interesses.


O economista Eduardo Lago entendeu isso na pele. "Quando estava tudo bem, bom emprego, bom salário, vivia no meu 'mundinho fechado', mal me relacionava com as pessoas. Só que a mudança de diretoria – e a consequente demissão que sofri – fizeram com que eu procurasse aquelas pessoas que evitava no passado", relata Eduardo. Passados cinco anos do ocorrido e devidamente empregado, ele revela ter aprendido a lição. "Agora eu vejo que era um completo antissocial. Aprender a me relacionar mais com as pessoas não só me ajudou profissionalmente, mas também no meu comportamento como ser humano", destaca o economista.


Ponto de largada
O primeiro passo para um bom networking é fazer uma lista das pessoas que você conhece e avaliar qual é o seu nível de proximidade com elas, tanto do ponto de vista profissional quanto do pessoal. Lembre-se: é necessário investir tempo para cultivar as relações. Quando você tem uma rede de relacionamento forte, não precisa ser o "bam bam bam" em tudo. Possivelmente conhecerá alguém que poderá auxiliá-lo no assunto sem problemas.


Outro fator importante é frequentar novos lugares onde possa conhecer pessoas diferentes. Ir sempre aos mesmos eventos todos os anos vira mesmice e limita o alcance do seu grupo de contatos. Tenha em mente que congressos, palestras e reuniões com clientes não são os únicos lugares para trabalhar seu network. Bons relacionamentos profissionais podem ser construídos em uma mesa de bar, parques e em atividades de lazer.


Presencial e web
A tecnologia é também uma grande aliada na hora de gerenciar os contatos. Devido à correria do dia a dia e ao acúmulo de tarefas, redes como Linkedin, Facebook e até mesmo o MSN, são excelentes ferramentas para estabelecer uma troca de informações e interesses. Porém, adicionar contatos sem nenhum critério e se expressar inadequadamente não aumentarão seu poder de relacionamento.


"A internet e as redes sociais podem transmitir a sensação de informalidade. Mas é preciso prezar pelo bom senso, ética é saber bem a diferença existente entre a liberdade e a libertinagem", explica o palestrante comportamental Dalmir Sant'Anna. Para ele, "o respeito com sua base de contatos é essencial, não devendo enviar mensagens improdutivas, sem fundamentação e, principalmente, que possam gerar algum desvio da sua conduta ou imagem".
Outro fator importante é entender que, no network, quantidade não significa qualidade e não importa se os contatos foram estabelecidos presencialmente ou via web. Essa constatação foi feita em 2010 por cientistas da Universidade de Oxford, comandada pelo antropólogo inglês Robin Dunbar, ao realizarem uma detalhada análise sobre o tráfego de sites de relacionamento. O estudo apontou que uma pessoa interage, no período de um ano, com, no máximo, 150 contatos, independente da origem dessas relações – ou seja, pessoais ou on-line.


A pesquisa reforça a teoria de Robin Dunbar, que ficou conhecido nos anos 90. Para ele, o cérebro humano é capaz de estabelecer círculos de amizade com no máximo 150 pessoas. Então, cuidado na hora de apertar o botão "adicionar" em suas redes sociais. Lembre-se que é melhor ter 100 amigos conhecidos no Linkedln, com quem você verdadeiramente se relacione, do que ter 800 pessoas com as quais você nem troca um "oi".


Top 20
Com a ajuda de especialistas, preparamos um guia com 20 dicas para que você prepare um network vitorioso.
1) Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação correta;


2) Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;

3) Cuide-se para ser uma pessoa interessante. Isso inclui ler, ir ao teatro, cinema, estar bem-informada, etc;


4) Estabeleça um link de relacionamento (um assunto em comum) com o outro contato;


5) Seja você mesmo e pratique seu network diariamente, de maneira natural;


6) Partilhe ideias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;


7) Cuide da história que você está construindo;


8) Aproveite os momentos em que as coisas caminham bem para desenvolver relacionamentos e cultivá-los;


9) Reserve um horário para rever aquelas pessoas que não você encontra há algum tempo;


10) Não é de bom tom procurar seus contatos apenas quando precisa de um favor;

11) Não fale mal dos outros;


12) No caso de necessitar de um favor, perceba se a pessoa entendeu suas intenções;


13) Avalie se o novo contato vai lhe acrescentar algo. Lembre-se de que a relação é de troca;


14) Tenha à mão seus cartões pessoais;


15) Trate seu network como uma irmandade, em que existe fidelidade e ajuda mútua;


16) Respeite as regras básicas da ética corporativa: não use seu network para roubar outros contatos, clientes e ideias ou espalhar boatos sobre a concorrência;


17) Respeite a diversidade humana e compreenda que cada pessoa tem a sua maneira de pensar, agir e falar;


18) Entenda um pouco de tudo e não se restrinja apenas a sua área profissional;


19) Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;


20) Mantenha-se sempre aberto.




Fonte: Revista Administradores

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estudantes não se sentem preparados para ingressar no mercado de trabalho

Pesquisa do Trabalhando.com descobriu que 45% dos universitários não estão seguros para entrar no mundo profissional.


Quase 50% dos estudantes não se sentem preparados para entrar no mercado de trabalho, e boa parte desse grupo ainda reclama que a instituição de ensino não está voltada para o ambiente profissional.


Os dados são de uma pesquisa realizada pela comunidade virtual de trabalho Trabalhando.com. Após entrevistar 300 estudantes brasileiros, a empresa descobriu que 45% deles não se sentem seguros para partir para o mundo profissional.


Desses, 28% não sentem que seus cursos estão voltados para orientá-los sobre como atuar no ambiente profissional e 19% ainda afirmam que as instituições são totalmente voltadas para a área acadêmica.


Preparados
Apesar da alta taxa de inseguros, 55% dos estudantes entrevistados se consideram prontos para o mercado de trabalho. Dos que se sentem seguros, 36% afirmaram que a grade curricular do seu curso contempla tanto aulas práticas como teóricas, com foco na carreira e em sua área de atuação.


A pesquisa ainda mostrou que 19% dos estudantes se sentem preparados sobretudo por conta das atividades extracurriculares que as faculdades que frequentam oferecem como palestras, cursos e seminários, por exemplo.


Responsabilidade das instituições
A faculdade e a universidade são os grandes responsáveis por ensinar aos novos profissionais questões que envolvem o mundo corporativo, mas parece que isso não está sendo feito. Observa-se que são poucos os cursos que se preocupam em inserir em sua grade curricular matérias que abordem questões sobre rotina profissional e comportamento.


O diretor geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, entende que os números refletem o que é possível observar no dia a dia, ou seja, candidatos a processos seletivos, de estágio ou trainee que não têm familiaridade nenhuma com um ambiente profissional. Grinberd ainda destaca duas das principais fraquezas que ele observa nos candidatos: falta de pontualidade e de respeito à hierarquia.


Para os interessados, Grinberg elaborou algumas dicas que podem ajudar:
- Participe de grupos de discussão on-line ou presenciais que falem sobre liderança e empreendedorismo;

- Aproveite todas as atividades extracurriculares que sua instituição oferece, como "empresa júnior", laboratórios e atendimento à comunidade, entre outras;

- Atue como voluntário em instituições que trabalhem na sua área de estudo. Essa ação, além de trazer um pouco experiência, incrementa o currículo;

- Participe de palestras e feiras que abordem temas ligados à área que deseja atuar no futuro; - Converse com profissionais que já têm experiência. Isso ajuda a entender melhor como se comportar no trabalho e como é sua rotina.



Fonte: Infomoney

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Músicos não precisam mais de registro em entidade de classe para trabalhar, decide STF

Músicos que não têm registro na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) não precisam mais da carteirinha da instituição para se apresentar. Foi o que decidiu ontem (02/08) o Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar um recurso da seccional da OMB de Santa Catarina contra um tribunal que declarou a cobrança inconstitucional.


De acordo com os ministros do STF, qualquer restrição à liberdade profissional precisa ser motivada por questões técnicas, o que não é o caso dos músicos.

“A liberdade de exercício profissional, que está registrada no Inciso 13 do Artigo 5 [da Constituição], é quase absoluta. Qualquer restrição só se justifica se tiver interesse público e não há qualquer risco de dano social com a música”, afirmou a relatora, ministra Ellen Gracie. Ela foi acompanhada por unanimidade pelos demais ministros, que também decidiram que, a partir de agora, os casos semelhantes podem ser julgados individualmente.


A ação tramitava no STF desde 2004 e começou a ser julgada na Segunda Turma do STF em 2005. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, que, ao devolver o caso, propôs que o assunto fosse analisado diretamente pelo plenário da Corte. Isso porque, meses antes, o STF havia decidido que não é necessário diploma de jornalismo para o exercício da profissão de jornalista.


“No voto que eu tinha preparado, invoco os princípios da liberdade de expressão faladas na sempre polêmica questão da liberdade do exercício do jornalismo”, disse Gilmar Mendes durante seu voto. Para o ministro Carlos Ayres Britto, que é poeta, a exigência de inscrição em uma autarquia implica em cerceamento da liberdade de criação. “Essa limitação é rechaçada pela Constituição Federal”, assinalou.


A cobrança de filiação à OMB foi instituída por lei de 1960, que também é contestada em uma ação no STF. Ela determina que o órgão é responsável por exercer, em todo o país, a seleção, a disciplina, a defesa da classe e a fiscalização do exercício da profissão de músico. Músicos reclamam que a entidade cobra a carteirinha e anuidade e não defende os interesses da categoria. Segundo relatos, a fiscalização depende de cidade para cidade e, em muitos lugares, shows já foram cancelados porque os músicos não eram inscritos na ordem.


“Aqui em Goiânia tem fiscalização, já me pegaram tocando em um bar e me deram uma notificação com uma multa de R$ 150 se eu fosse pego outra vez tocando sem carteirinha”, relata um músico, sob anonimato, em um fórum sobre o assunto. Outro músico relata que só conseguiu comprar um instrumento financiado com o número da OMB e que a exigência da carteirinha é maior em grandes casas de shows.


Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Marca também é para as pequenas empresas, diz especialista

O designer Gian Franco Rocchiccioli, que participa do Fashion Brands 2014, afirma que o investimento em marca gera um importante diferencial competitivo para os pequenos negócios.

O desconhecimento do que, de fato, seja uma marca e da sua importância estratégica para o negócio, mesmo os de pequeno porte, é a principal barreira que as micro e pequenas empresas enfrentam na adoção da marca como ferramenta de competitividade. A constatação é do publicitário, designer e empresário, especialista em estratégia e gestão de marcas, Gian Franco Rocchiccioli, de São Paulo. Segundo ele, a marca não é privilégio das grandes empresas e pode, sim, ser adaptada à realidade dos pequenos negócios.


"Muito se ouve falar na grande mídia sobre a importância das marcas, porém essas histórias estão sempre ligadas a empresas como Natura, Itaú, Nike, Apple, McDonald's etc, que são realidades muito distintas à do micro e pequeno empreendedor. Isso acaba criando uma consciência errada de que só é possível construir marca com muito dinheiro ou quando a empresa for grande o suficiente para fazer grandes investimentos, o que sabemos não é uma verdade", afirma Gian Franco.


De acordo com ele, investir na marca é investir na diferenciação e a diferenciação é o que dá motivo para o consumidor preferir um produto em detrimento de outro. "Ao apostar na marca, o empresário gera consumidores fieis a essa marca e a consequência disso é o lucro e uma maior rentabilidade da empresa. Outro ponto importante é que no mercado de hoje construir uma imagem diferenciada passou a ser fundamental. Na moda essa necessidade é ainda maior", avalia.


Para rever o quadro de desinformação, Gian Franco sugere que a primeira etapa é buscar entender melhor o que é marca e como essa ferramenta poderá ajudar a empresa crescer. Em seguida, o empresário deve contratar um escritório de design, com experiência no ramo de atividade da empresa.


"Os empresários devem dar preferência a escritórios de design filiados à alguma associação com credibilidade que endosse a qualidade do escritório, como é o caso da Associação Brasileira de Empresas de Design, a Abedesign. Para projetar e administrar bem uma marca, é importante que ele entenda bem daquilo que vai demandar, e contratar gente séria e capacitada para ajudá-lo", explica Gian Franco.



Fashion Brands 2014
Gian Franco Rocchiccioli é um dos palestrantes do lançamento do Fashion Brands 2014, um conjunto de ações que será desenvolvido pelo Sebrae no Ceará com o objetivo de preparar as empresas do Estado para a gestão estratégica e criativa de suas marcas, com foco na Copa do Mundo 2014. O lançamento está marcado para a próxima quarta (3), a partir das 17h, no auditório do Sebrae no Ceará. O tema da palestra de Gian Franco é "Branding + Moda", abordando conceitos de marca e branding (construção de marca) e sua importância estratégica e as vantagens competitivas da utilização da marca.



Além de Gian Franco, o evento contará também com uma palestra de Alessandro Vassallo-Rossi, italiano radicado no Brasil desde 2005, formado em Industrial Design pelo "IED" de Milão (IT) e em Transportation Design pelo "Design Academy" em Eindhoven (NL). Alessandro é sócio fundador da VRD Research (1994), empresa de consultoria que opera na área de Design Estratégico e Inovação, concebendo produtos e serviços através de processos centrados no ser humano. Ele irá falar sobre "Copa + Moda", apresentando as oportunidades para a Copa 2014, a partir de uma visão estratégica, criativa e inovadora.

Polo Moda
As ações do Fashion Brands fazem parte do Polo Moda, projeto coordenado pelo Sebrae no estado, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), e da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), do Senai-CE, com apoio do Sinditêxtil, Sindconfecções e Sindroupas, entre outras instituições ligadas ao setor.


Fonte: Agência Sebrae

 
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