quarta-feira, 30 de março de 2011

Humildade e honestidade melhoram capacidade profissional

Quanto mais honestidade e humildade um profissional demonstrar no ambiente de trabalho, melhor ele será avaliado por seus superiores.

Essa é a nova descoberta de um estudo da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, que comprovou que as pessoas com as qualidades mencionadas são as que alcançam os melhores resultados no trabalho.

Segundo os responsáveis pelo levantamento, os profissionais mais bem avaliados eram pessoas pouco ambiciosas, muito sinceras e justas, focadas em atender a necessidade do próximo.

"Este estudo mostra que aqueles que possuem a combinação de honestidade e humildade têm um desempenho melhor", afirma os pesquisadores americanos.


Ética profissional


Para a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, a honestidade acaba trazendo reflexos em todo o trabalho que o profissional desenvolve.

"Como consequência da honestidade, vêm a credibilidade e a ética, assim como o respeito ao próximo, aos colegas e aos clientes. Tudo isso gera benefícios a esse profissional", aponta a especilista.

Segundo Izabel, uma pessoa integra, desde que seja capacitada e mostre habilidades no dia a dia, consegue sempre ser lembrada em uma hora de promoção ou trabalhos interessantes.

"Em uma época sem muitos valores, na qual o funcionário desonesto pode passar sem ser impune, sempre é benéfica a aparição de pessoas de caráter, que gerem confiança", afirma Izabel.


Ambiente corporativo


No Brasil, de acordo com a especialista, é comum entre as empresas optarem pela transparência e honestidade de seus profissionais. Porém, essa característica não é unânime.

"Já atendi muitos profissionais que foram desligados por conta da indisciplina e desonestidade dos outros colegas. A longo prazo, pessoas assim [desonestas] podem acabar com o ambiente em que trabalham", explica.

Atualmente, o profissional que preserva seus valores morais sempre é bem visto, por sua humildade e integridade, por seus superiores. Para Izabel, a soma de qualidades como essa faz do profissional um ser diferenciado.


Fonte: Infomoney

terça-feira, 29 de março de 2011

IR 2011: é possível declarar rendimentos

O Dr. Geraldo Vieira advogado e presidente do Grupo GV dá uma entrevista para o jornal eband e esclarece algumas dúvidas sobre Imposto de Renda.


Começou no dia 1º de março e vai até 29 de abril o prazo para entrega da declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2011. Veja abaixo as respostas do especialista Geraldo Vieira.


Minha filha estuda em uma universidade e faz um trabalho como estagiária. Será possível colocá-la como dependente, já que a mesma recebe pelo estágio?


Para efeito da legislação do Imposto de renda, são considerados dependentes o filho (a) ou enteado (a) de até 24 anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau (Art. 77, § 2º do RIR/99 e Art. 38, § 1º da Instrução Normativa SRF nº 15, de 2001).


No entanto, esclarecemos que a remuneração recebida pela dependente será tributada em conjunto com a remuneração auferida pelo titular da declaração.


Portanto o valor percebido a título de remuneração do estágio deve ser informado na ficha de "Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ", na opção "Dependente", assim como as deduções legais provenientes da remuneração, se houver (Art. 38, § 8º da Instrução Normativa SRF nº 15, de 2001, Pergunta nº 81 do Perguntas e Respostas IRPF 2011).


Como eu declaro o remédio que tomo para o colesterol LIPTOR?


Os gastos com medicamentos não são informados na declaração de ajuste por não serem dedutíveis na apuração do imposto. Portanto, não há campo destinado ao seu lançamento na declarção (Art. 83, II do RIR/99 e Pergunta nº 359 do Perguntas e Resposta IRPF 2011).


Fonte: EBAND

segunda-feira, 28 de março de 2011

IRPF 2011

Como diz o ditado, "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Não tem como enganar o leão. E neste ano o Imposto de Renda de Pessoa Física trouxe mais novidades, a começar pelo valor mínimo para se declarar, que passou para R$ 22.487,25. Ou seja, que recebeu salário ou qualquer tipo de renda até esse total não é obrigado a dar satisfação à Receita Federal, a não ser que tenha algum valor retido na fonte, como ocorre em meses de férias e 13º salário.

Outra mudança significativa para 2011 é possibilidade de casais do mesmo sexo (homoafetivos) declararem seus cônjugues dependentes ou em conjunto. Isso está gerando muita discussão entre os juristas, pois a decisão contraria a lei 9278 de 1996, que caracteriza a entidade familiar com a união duradoura, pública e contínua de um homem e uma mulher, estabelecida com o objetivo de constituir família. "Existe um processo no Superior Tribunal de Justiça, cuja relatora é a ministra Nancy Andrighi, que considera inconstitucional a declaração de casais homoafetivos no IR", diz Fátima Maria Penido Drumond, professora do curso de ciências contábeis da PUC Minas.

Quem for declarar o cônjuge do mesmo sexo deve fazê-lo da mesma forma que os casais heterossexuais. Ainda não existe um campo específico para isso no programa. E é preciso também ter comprovantes da relação estável, como registro em cartório, contas bancárias conjuntas ou correspondências de cobrança com mesmo endereço.

Um ponto que sempre gerou confusão no preenchimento do imposto de renda é a dedução de despesas médicas. Isso agora mudou e finalmente a Receita criou a área da Dmed (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde) no programa, o que facilita para os declarantes a discriminação dos serviços médicos efetuados em 2010, e obriga também os médicos, hospitais, clínicas e operadoras de planos privados a prestarem conta dos serviços. "A Dmed vai agilizar o cruzamento das informações pelo fisco, além de reduzir a quantidade de contribuintes que podem cair na malha fina", explica Geraldo Vieira, advogado e diretor da GV Auditores e Associados. Ele dá um alerta aos contribuintes que tentam burlar o leão, comprando recibos, pois agora a chance de serem desmascarados é maior.


Cabe uma dica: quem está fora do país e não retornará em tempo de fazer o imposto de renda até meia-noite de 29 de abril. "Aconselho a conseguirem alguém para enviar a declaração, mesmo que seja em branco, para que, depois de voltarem ao país, possam fazer a retificação", afirma Fátima Penido. Essa tática é essencial para que não se pague a multa.


Fique atento a estas dicas:

- Quem vendeu algum imóvel em 2010, por um preço igual ou superior a 300 mil reais (valor que se considera ganho de capital), mas tenha adquirido outro, para moradia, em menos de 180 dias, não terá de pagar imposto. Mas tem que declarar esse bem.


- Profissionais liberais, principalmente médicos, que prestam serviço em diversos lugares devem lembrar de solicitar o informe de rendimentos de todos eles. Palestrantes também costumam deixar de pegar os devidos comprovantes.


- Quem não precisa fazer a declaração deve rever seus informes de rendimentos, porque em alguns meses a renda bruta pode ter sido superior ao mínimo previsto pelo IRPF. E esse imposto retido pode gerar perda da certidão negativa de débitos, já que ao cruzar a informaçãõ, a Receita Federal acha um valor que não lhe pertence.


- Ao declarar um bem, é bom usar o máximo de detalhes. Colocar nome do cartório, número de registro e folha, nome de banco e número de agência, e para veículos, se possível, incluir o chassi. Essas informações detalhadas ajudam inclusive em situações como roubo, para identificação do bem, ou para inventários.


- Em caso de cisão, fusão ou incorporação de empresas, se o montante das novas participações societárias, incluindo ações, for igual ao período anterior ao evento, não haverá cobrança de imposto. Mas se for superior à constante na declaração de imposto de renda de anos anteriores, a diferença é entendida como ganho de capital, que é tributável.


- Muitas pessoas não têm hábito de acessar o portal da Receita para consultar a situação cadastral de CPF ou CNPJ. No site é possível também imprimir a CND (Certidão Negativa de Débitos), que mostra se existe alguma pendência no INSS e IR, e em caso de existir, o erro será apresentado.


Informações importantes sobre o IRPF 2011


- Para declarar


No site http://www.receita.fazenda.gov.br/ devem ser baixados dois programas, o principal, IRPF 2011, e o detector de erros presente no programa.


- Tira-dúvidas


Para quem ainda tiver dúvida, o BH Shopping trará em abril um quiosque com estudantes de ciências contábeis da PUC Minas para atendimento, das 10 às 22 hs.


- Cópia da declaração


Imprima e salve uma cópia da declaração, e não se esqueça de conferi-la, antes de enviar.


- Prazo de entrega


A declaração pode ser entregue pela internet até as 23h59min59s do dia 29 de abril de 2011, no site http://www.receita.fazenda.gov.br/, e pelas agências da Caixa Econômica e Banco do Brasil no durante o expediente bancário.


Fonte: Professora Fátima Maria Penido e GV Auditores e Associados

quinta-feira, 24 de março de 2011

Felicidade no trabalho é possível e está associada à qualidade de vida


Colocar a felicidade como meta no campo profissional é bem comum, mas difícil na avaliação de muitos profissionais que têm sempre críticas a fazer do chefe, do ambiente, de alguns colegas e da correria. Ao contrário do que muitos pensam, contudo, ser plenamente satisfeito com a profissão é possível.

"É uma meta alcançável", afirma o headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Weider Silva. "Essa felicidade está lincada com o indivíduo", ressalta. Para Silva, o campo profissional não está isolado e recebe interferências de outras áreas da vida, como a familiar, a financeira e a afetiva, por exemplo. "Se um lado está desequilibrado, ele afetará o outro".

A felicidade no trabalho só se estabelecerá, na avaliação do especialista, quando o conjunto de elementos que forma a nossa vida estiver bem. Mas não precisa estar perfeito. "A questão não é ter nehum problema, mas saber equilibrar todos os que temos", considera a consultora de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

Para a especialista, o profissional só alcançará a felicidade no trabalho quando ele souber priorizar a qualidade de vida. "Ele tem de tentar relacionar o bem estar dele com o da empresa", afirma.

Ser feliz

Se você está insatisfeito com o trabalho que tem ou, apesar de gostar do que faz e da empresa onde atua, não se sente plenamente feliz, talvez o problema não esteja mesmo no trabalho. "Às vezes, o profissional acha que está infeliz no trabalho, mas na verdade ele não está bem em outra esfera da vida", afirma Silva. "Tudo gera impacto", reforça.

Pensar no que incomoda hoje no trabalho pode ajudar o profissional a resolver alguns nós que impedem que ele se sinta feliz com o que faz ou onde trabalha. Ao identificar os gargalos, ele limpa seu campo de visão e começa a perceber se os problemas estavam relacionados ao seu campo de atuação.

"No trabalho, teremos problemas, enfrentaremos riscos, erraremos e trabalharemos sobre pressão. Mas isso faz parte", considera Karla. Com isso, considerar esses fatores como motivos para uma possível infelicidade não conta, pois em qualquer lugar onde o profissional esteja ou em qualquer profissão que atue, ele vai encontrar problemas dessas naturezas.

Para se alcançar a felicidade plena no campo profissional, o ideal é aliar todos esses fatores e encará-los do modo mais natural possível. E cada profissional saberá qual a melhor forma de lidar com essas pequenas pedras diárias. Por isso, a felicidade é algo tão particular. "A felicidade está atrelada ao que o profissional quer", considera Silva.

Os fatores da felicidade

Atingir a felicidade profissional é particular. Mas existem fatores que dão um empurrãozinho para a felicidade aparecer para qualquer um. Fazer o que gosta é o primeiro passo para conseguir alcançar a satisfação na carreira. "Se ele faz o que gosta e não apenas o que tem de fazer, se a remuneração é adequada e se o grupo de convivência é positivo, ele pode ser feliz no trabalho", afirma Silva.

Além desses, Karla cita como fatores que contribuem para a felicidade na carreira o fato de o profissional ter desafios constantes, se sentir útil, respeitado e reconhecido por colegas e líderes. Contudo, para a especilista, ter relacionamentos respeitosos no ambiente de trabalho, ter perspectivas e segurança são os itens que mais contribuem para a satisfação profissional.

Esses fatores, porém, não são estanques, uma vez que a carreira do profissional, assim como o mercado de trabalho, está em constante mudança. "A felicidade é uma busca contínua", avalia Karla. "O profissional precisa entender que a felicidade não existe no trabalho em si, mas nele mesmo, no equilíbrio de todos os campos de sua vida", completa Silva.

Fonte: Infomoney

terça-feira, 22 de março de 2011

Quatro dicas para você tomar as rédeas da sua carreira


No parque do Beto Carrero World, observo atentamente, dois jovens a minha frente, na fila da montanha russa. Empolgado, um deles tenta convencer o colega temeroso a passear no brinquedo radical. Desperta minha atenção, a maneira como os pensamentos negativos ocultam a oportunidade de sentir algo novo. O colega empolgado enaltece sua alegria, enquanto o temoroso insiste em falar que faltará energia elétrica, que ele vai sofrer um desmaio ou irá chover no momento que o brinquedo realizar um dos cinco loopings.

Diante dos estudos que realizo sobre o comportamento humano, constato que normalmente, algumas pessoas projetam desastres iminentes que jamais acontecerão. Pensam de maneira negativa antes de realizar qualquer atividade. Mas, quem manda na sua vida? O medo é maior do que sua capacidade de descobrir novas oportunidades na vida? Confira quatro razões para acreditar que quem manda na sua vida é você!

Sorrir faz bem a saúde - Um sorriso é um convite de aproximação. Uma pessoa com excelente astral apresenta menos problemas emocionais. Quando você sorri, faz entrar e sair mais ar dos pulmões, do que durante a respiração regular, estimulando a circulação sanguínea. As bochechas se contraem e o sangue que corre pelo cérebro se esfria. Essa corrente sanguínea passando pela cabeça é um dos responsáveis pela sensação de bem-estar. Que tal um sorriso agora?

Confie mais no seu potencial - Quando você era criança, para aprender a andar de bicicleta, foi preciso demonstrar confiança em si e como resultado, sentir a sensação de pedalar descobrindo novas emoções. O que impede de encontrar dentro de você a força impulsionadora para uma maior confiança?

Não tenha medo - O poder destrutivo do medo ocupa na mente do ser humano um significativo espaço que poderia ser ocupado com alegria, esperança e capacidade de transformação. Fortaleça diariamente sua autoestima, acredite nas suas competências e tenha como hábito escolher pensamentos produtivos e otimistas.

Pare com as desculpas - A cada novo amanhecer, procure lembrar que desculpas não tornam você uma pessoa vitoriosa. A ausência de uma atividade física não pode mais ser justificada com desculpas. Sentimentos como bom humor, coragem, energia positiva, felicidade e otimismo são essenciais para quem deseja substituir desculpas por resultados.

Comentei no início do texto sobre os dois jovens que estavam a minha frente na montanha russa. Ao contrário de curtir o momento e aproveitar a sensação indescritível do sobrevoo que o brinquedo proporciona, o jovem demonstrou nítida falta de confiança. Agora responda: qual dos dois jovens seria você? Lembre sempre de um provérbio alemão que diz: "O medo e uma desculpa fazem o lobo ser maior do que realmente é na realidade". Quando as desculpas, o medo e a falta de confiança pensarem em dominar você, com convicção, mostre quem é que manda na sua vida, combinado?

Fonte: Dalmir Sant'Anna

segunda-feira, 21 de março de 2011

O efeito colateral da competência


Dias atrás, numa conversa informal, escutei a história, em primeira mão, de um profissional que acabara de ser demitido graças à sua competência e aos ótimos resultados alcançados até então. É justo que você pense: "este profissional deve ter cometido algum deslize e agora está querendo apenas posar de injustiçado!" Infelizmente, não é o caso.

Há dois anos, ele atuava na empresa que o desligou e seus números foram muito melhores e consistentes do que os esperados pela organização. Porém, depois de algum tempo, profissionais de um outra companhia do grupo no qual atua "pediram sua cabeça", pois a perfomance obtida por ele estava atrapalhando o alcance dos resultados daquela. Como era a parte mais frágil desta relação, acabou pagando o pato.

Não é a primeira vez que isto ocorre e nem será a última. Profissionais muito competentes angariam adversários em diferentes ambientes organizacionais, pois mexem com o status quo. Fazem com que muita gente tenha de encontrar explicações para seu desempenho pífio e isto é particularmente complicado se estes não possuem condições de fazer e/ou melhor do que aqueles.

O deslize cometido pelo profissional em questão também é o mesmo de muitas outras pessoas: acreditar que apenas o alcance de resultados é sufuciente para se manter numa posição de destaque frente aos demais e, especialmente, privilegiado pelos altos executivos ou sócios do negócio.

Há um bom tempo, já não basta ser competente tecnicamente. Também é imprescindível que a pessoa consiga manter equilibradas as relações que o sustentam dentro da companhia. Para ser mais claro, é preciso avaliar quais brigas podem ser assumidas e aquelas a serem evitadas, pois adversários internos geram custos futuros para quem pretende continuar no mesmo lugar.

Não estou afirmando com isto que o profissional deva fugir dos conflitos, mas sim ter a consciência de que seu sucesso depende-e muito-de como ele consegue administrá-los. Afinal de contas, o adversário de um projeto atual pode ser o financiador do plano seguinte e, portanto, deixar as portas abertas acaba sendo uma atitude sensata.

Construir alianças estratégicas na companhia, grupo empresarial ou mercado é mais do que apenas fazer conchavos ou tentar agradar a todos. Trata-se da capacidade de compreender a cultura do local em que trabalha e saber se posicionar, isto é, avaliar os momentos no qual se deve avançar e aqueles que requerem recuos momentâneos.

O lado bom desta história é que o profissional demitido rapidamente conseguirá se recolocar no mercado por gozar de um alto grau de empregabilidade. Já a empresa poderá repetir outras vezes o movimento de dilapidar os talentos que lutam por ela, mas são incompreendidos.

As organizações estão em busca de pessoas competentes para seus quadros, mas nem sempre conseguem lidar com elas. Ao privilegiar a mediocridade e desestimular os conflitos que a transformariam, não percebem que expurgam - involuntariamente ou por decisão própria - justamente aqueles que poderiam garantir a elas um amanhã promissor.

Cuidado para que isto também não ocorra em sua companhia!

Fonte: administradores. com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

Mulheres se sentem mais culpadas em trabalhar no horário de folga


Desenvolvidas, entre outras funções, para facilitar a vida dos executivos, as tecnologias de comunicação (celulares, smartphones e iPads) parecem provocar efeitos bem distintos entre homens e mulheres.

Uma pesquisa da Universidade de Toronto (Canadá) pediu aos participantes para que informassem quantas vezes foram contados fora do trabalho por telefone, e-mail ou mensagem sobre assuntos corporativos. Os pesquisadores descobriram que as mulheres que foram contatadas frequentemente por supervisores, colegas ou clientes relataram níveis mais elevados de estresse psicológico. Em contraste, os homens que receberam contato de trabalho fora do expediente foram menos afetados.

"Inicialmente, avaliamos que as mulheres foram mais atingidas pelo contato profissional por conta da interferência em suas responsabilidades familiares", afirma o autor do estudo, Paul Glavin.

Os resultados mostram que muitas mulheres se sentem culpadas por lidar com questões de trabalho em casa, mesmo quando o contato profissional não interfere na vida familiar. Os homens, por outro lado, são menos propensos a sentir culpa ao responder questões relacionadas com o trabalho, em casa. O estudo analisou dados de 1.042 homens e melheres na faixa dos 40 anos, casados e com filhos. Os entrevistados tinham renda anual média de 60.000 dólares (mulheres) e 75.000 dólares (homens).

Opinião

Para o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, a mesma tendência acomete as executivas brasileiras das diversas áreas profissionais.

"Por mais que a mulher esteja presente nas empresas e no alto escalão, ainda existe um senso diferenciado quanto ao âmbito familiar", aponta o especialista. "Não significa, entretanto, que mulher tem mais ou menos senso de responsabilidade do que o homem na empresa, mas que ela preza pela família e pela qualidade de vida de forma mais intensa", completa.

De acordo com o especialista, essa exposição feminina vem de gerações passadas, que eram completamente ligadas ao interior da família.

"A mulher preserva o próprio espaço, quer se cuidar e poder viver a vida social. Os homens, em contrapartida, sentem-se mais importantes em resolver questões profissionais na hora do lazer", conclui Raffa.

Fonte: Portal dos Administradores

quinta-feira, 17 de março de 2011

Problemas no trabalho? Saiba quando é pertinente conversar com a chefia


Sentir-se insatisfeito, incomodado ou mesmo infeliz com algumas situações da empresa é comum, especialmente se o sentimento negativo se der por um determinado período de tempo.

Entretanto, algumas pessoas percebem que a insatisfação se prolonga, acabam se chateando demais com a situação e, às vezes, até perdendoa vontade de trabalhar, reduzindo a produtividade. Nestas horas, surge a dúvida: será pertinente conversar com o chefe?

De acordo com a consultora em RH (Recursos Humanos) da De Bernt Entschev Human Capital, Cristina Reininger, antes de chegar à chefia, é necessário avaliar a situação e tentar resolver o problema.

"Ir à chefia é passar o problema para frente. O ideal é tentar resolver antes", aconselha.

Problemas

Dentre as causas de insatisfação mais comuns, estão as que envolvem problemas com colegas de trabalho, liderança ou descontentamento acerca das tarefas exercidas. No primeiro caso, aconselha Cristina, antes de procurar chefia, tente entender o que está acontecendo.

"Se o problema é com colegas de trabalho, procure avaliar e entender o que está acontecendo. Avalie as próprias ações e observe se a pessoa é ríspida com outros colegas. Se perceber que sim, é porque este é o jeito da pessoa. Caso contrário, procure o colega e tente esclarecer o assunto".

Agora, se a insatisfação for com a chefia, diz ela, é preciso avaliar a situação com muita atenção e carinho, pois a visão que irá prevalecer será sempre a do chefe. Por isso, o profissional deve observar se o sentimento é pessoal, de valores, ou se realmente envolve o lado profissional. Neste caso, é importante atentar sobre quais aspectos é possível melhorar.

Tarefas

Por fim, se o sentimento negativo for quanto às tarefas desenvolvidas, a especialista lembra que, quando uma pessoa entra em uma empresa, ela sabe o que irá fazer. Contudo, se a pessoa não gosta, a performance diminui e a frustação aumenta.

Por outro lado, diz ela, não é prudente abordar o líder dizendo que não gosta do que faz. A melhor alternativa, aconselha, é "sugerir novas atividades e desafios para si", se mostrando aberto a novas possiblidades.

No geral, lembra Cristina, as pessoas têm receio de procurar a chefia. Entretanto, observa, "no momento em que a questão emocional influenciar demais no trabalho, é necessário que o profissional fale. Porém, sempre com argumentos sólidos sobre o assunto".

Fonte: administradores.com.br


quarta-feira, 16 de março de 2011

Como dizer não: qual a melhor maneira de dar um feedback negativo?


Sugerir novas ideias e procedimentos é uma das atitudes mais apreciadas pelas empresas.

Contudo, nem sempre é possível ter ideias interessantes e inovadoras e, nestas horas, ao dar o feedback, o líder deve ter um cuidado especial para não desmotivar a equipe ou o funcionário.

"O feedback é sempre uma situação sensível, pois envolve transparência das duas partes (...) Contudo, existem diversas formas de dar um feedback negativo sem frustrar ou desmotivar o profissional", diz o CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Carminhato Júnior.

O que fazer?

Ao receber uma sugestão inadequada, a primeira postura, diz o especialista, deve ser a de agradecimento pela proposta, mostrando que sugestões são bem vindas.

Depois, diz ele, cabe ao líder analisar a ideia, tentando entendê-la antes de descartá-la, mesmo que em um primeiro momento ela pareça repetitiva ou ruim.

A gerente de projetos do Grupo Foco, Tatiana Penteado, concorda, ressaltando que, se for possível, o líder pode junto com o subordinado tentar adequar ou incrementar a sugestão para que possa ser aplicada.

Caso contrário, diz ela, é preciso expor para o profissional os motivos da recusa da proposta. "Ele deve expor os pontos negativos para o liderado, mas, ao mesmo tempo, continuar incentivando a contribuição", argumenta Tatiana.

O que não fazer?

Dentre as atitudes que podem levar à desmotivação, e, portanto, devem ser evitadas pelos líderes na hora de refutar uma ideia, estão o feedback seco e imediato, a recusa da ideia sem análise prévia, ou mesmo a falta de retorno.

Além disso, completa Tatiana, os líderes, ao fazerem uma crítica pontual a um funcionário, não devem fazê-lo na frente de todos os membros da equipe, para não constranger o profissional.

"Se tiver a possibilidade de um feedback individual, é melhor conversar individualmente para não constranger e desmotivar o profissional".
Fonte: Infomoney

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sua atividade está perdendo espaço no mercado ou o problema está em você?


Para ter um crescimento sustentável da carreira, é preciso entender o mercado de trabalho - tarefa um tanto quanto difícil, tendo em vista todas as dinâmicas envolvidas nesse mercado. Saber o que acontece ao menos com seu campo de atuação pode ajudar na hora de superar adversidades, principalmente aquelas que indicam que a sua atividade está perdendo espaço.

É o mercado que lhe dará os sinais sobre o que está acontecendo com o seu trabalho. E se o problema está mesmo no mercado ou em você. É que muitas vezes é mais fácil "culpar" o mercado e as empresas pela falta de oportunidades, de melhores salários, de promoções... No fim, sua atividade pode estar passando por mudanças, e você pode não estar acompanhando todas elas.
A primeira indicação que pode ajudar você a perceber se o problema é o mercado é numérica. "Quando as oportunidades deixam de existir é um sinal de que a sua atividade está perdendo lugar", considera o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa.

Outro sinal está relacionado à importância que a sua atividade tem dentro da empresa. "Quando você é menos chamado para tomar decisões ou quando começa a ficar mais isolado pode ser que o seu trabalho esteja perdendo espaço", completa o coach e diretor do Sistema Boog de Consultoria, Gustavo Boog.

O mercado ou eu?

O problema é saber se toda essa dinâmica envolve apenas você ou se de fato indicam mudanças na sua atividade em um cenário mais amplo. "Na verdade, pode ser as duas coisas", avalia Raffa. Para os especialistas consultados, a questão é mais simples se o profissional conhecer o mercado no qual atua.

E tudo fica mais fácil quando ele se conhece. "O profissional tem de olhar para si mesmo e tentar acompanhar esse mercado, ou então ele vai ficar obsoleto", completa o especialista.

Contudo, mesmo quando não se faz isso, não é preciso ir muito longe para saber se o problema está ou não em você. Basta olhar para os seus colegas de atuação. "Eles tratam de assuntos que você não está familiarizado? Eles são designados para novos projetos e cargos mais importantes e você não?", questiona Boog. A resposta pode surpreender.

Para o coach, o sinal mais nítido que ajuda o profissional a perceber se o problema é ele ou o mercado é a evolução da própria carreira. Se você está estagnado e os seus colegas não, talvez seja hora de traçar um novo plano.

Hora de se reinventar

Para aqueles que constataram que o problema está neles mesmos, nada melhor que um plano de ação para efetuar mudanças. Para Boog, até chegar nesse ponto, é preciso analisar questões que um coach normalmente trabalha: "onde estamos hoje, qual a situaçaõ atual, a visão de futuro que essa pessoa tem e, por fim, qual é o plano de ação", explica.

E mesmo aqueles que perceberam que as mudanças estão no mercado de trabalho precisam de um plano "B" que integre esses passos. A partir daí, Boog ressalta que cada caso é um caso.

Partir para um curso de atualização ou mesmo uma especialização pode resolver o problema de muitos profissionais. Para outros, talvez o caminho seja efetuar mudanças mais profundas. "Ele pode migrar de atividade utilizando a bagagem de experiência que ele tem", acredita Raffa.

Para pensar na melhor saída, contudo, é preciso reconhecer que essas mudanças são necessárias. "O profissional precisa se conscientizar de que precisa sair dessa paralisia", reforça Boog

sexta-feira, 11 de março de 2011

Desafios Para Motivar Sua Equipe



Em minhas palestras, constantemente, sou questionado com perguntas do tipo:


  • Como manter a motivação dos colaboradores?

  • O que podemos fazer para que as pessoas não sejam influenciadas negativamente e percam a motivação?

  • Quanto tempo realmente as pessoas se mantêm motivadas no dia a dia?

  • Até que ponto a motivação é importante?

  • O que, especificamente, motiva o se humano?


Eu, particularmente, gosto muito desse tipo de pergunta, pois elas me dão a oportunidade de esclarecer uma série de fatores que são percebidos de forma incorreta. Explico:

É necessário partir do principio básico que, para você motivar as pessoas, ou melhor, ajudá-las na motivação diária, não precisa ser um expert nas técnicas existentes, nem mesmo um estudioso da área. O que precisa é, em primeiro lugar, aprender a olhar aqueles que estão a sua volta como seres humanos, dotados de necessidades e desejos individuais e também com características próprias, com DNA único, com sentimentos e emoções particulares e que, portanto, jamais se poderá motivar um indivíduo, tratando-o como se fosse parte de uma estatística ou parte de um conjunto.

Para cada situação, há uma abordagem diferente, ou seja, o que motiva você, provavelmente, não motiva a mim e assim sucessivamente. O maior erro dos gestores é acreditar que podemos motivar as pessoas a partir de uma única estratégia e que ela poderá atingir a todos. Portanto, não precisamos entender de motivação, mas de pessoas. Para isso, basta que olhemos para nós mesmos. Ás vezes, erramos justamente porque pensamos em fazer com os outros exatamente aquilo que não sentimos ser verdadeiro. Propomos verdades absolutas como se elas pudessem suprir as demandas individuais de cada um. Então, erramos no remédio.

Motivar é respeitar a individualidades das pessoas, é entender o que realmente é importante para ela e, a partir dessa identificação, proporcionar os mecanismos para atingi-la. Somos seres capazes de nos automotivarmos, mas precisamos, muitas vezes, de estímulos externos que façam acordar nossos sentimentos internos, aliás, essa é outra situação que, constantemente, me questionam. Se os motivadores somos nós ou necessitamos de outros para isso?

Gosto de responder a esse questionamento com perguntas:

Suponhamos que você convive diariamente com um gestor que está todos os dias de mau humor, de mal com a vida, nunca cumprimenta as pessoas, está sempre apontando o lado negativo das coisas que aontecem na empresa e nunca elogia nada. Você acredita que essa pessoa motiva ou desmotiva os colaboradores? É lógico que desmotiva. São os estímulos externos afrontando os nossos sentimentos. Acho muito cômodo para os líderes colocarem a culpa pela falta de motivação da equipe, nas próprias pessoas, alegando que ninguém motiva ninguém, cabendo a cada um a responsabilidade para isso. Estão manifestando com essa atitude incompetência para lidarem com essas situações.

Temos que perceber e entender que cada um reage de forma diferente àquilo que percebe e, assim, tem atitudes de acordo com suas interpretações. Portanto, vai depender muito do que acreditamos e sentimos para esboçarmos uma reação. Algumas pessoas se motivam por desafios ou ameaças, outras têm exatamente comportamento inverso. Lembro de um professor que tive na infância que usava a ameaça como forma de motivação. Dizia que não seríamos nada, que não chegaríamos a lugar algum se não estudássemos mais e duvidava que conseguiríamos.

Ele, o professor, acreditava que dessa forma poderia estar provocando uma reação positiva nos alunos, pois ele era assim, precisava ser ameaçado para ir em frente. Esqueceu que talvez os alunos não se estimulassem da mesma forma. Lembro que muitos colegas ficavam chorando e não conseguiam se levantar. Outros, ao contrário, estudavam ainda mais para mostrar ao professor que conseguiriam. Realmente, muitos ficavam pelo caminho. Não eram bons? Não eram inteligentes? Não tinham capacidade como os demais? Ou eram motivados de forma errada? Quantas empresas e gestores conheço que usam a mesma estratégia.

Encontrei, após alguns anos, aqueles mesmos colegas que choraram na época com a abordagem daquele professor. Por sorte, no decorrer de sua vida, encontraram verdadeiros motivadores e puderam manifestar toda sua essência e, hoje, são vencedores. Motivar é saber extrair de cada pessoa o que ela tem de melhor. É dar a oportunidade àqueles que ainda não conseguiram encontrar o seu eu verdadeiro, de manifestar todo o seu potencial. Cabe, no entanto, a cada um, aproveitar para fazer a maior aventura de sua vida. Viajar, mas para dentro de nós, para descobrirmos o que temos de melhor e de que forma podemos usar todo o nosso potencial interno para nos superarmos.

Isso serve também para todas as pessoas que estão hoje em cargos de liderança, pois para saberem motivar os seus colaboradores têm que, necessariamente, empreender essa verdadeira descoberta interior. A partir disso então, poderá ser um motivador da alma humana e obterresultados mais duradouros com todos os que o rodeiam.

Boa Sorte!

Fonte: Gilberto Wiesel





 
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