Outro sinal está relacionado à importância que a sua atividade tem dentro da empresa. "Quando você é menos chamado para tomar decisões ou quando começa a ficar mais isolado pode ser que o seu trabalho esteja perdendo espaço", completa o coach e diretor do Sistema Boog de Consultoria, Gustavo Boog.
O mercado ou eu?
O problema é saber se toda essa dinâmica envolve apenas você ou se de fato indicam mudanças na sua atividade em um cenário mais amplo. "Na verdade, pode ser as duas coisas", avalia Raffa. Para os especialistas consultados, a questão é mais simples se o profissional conhecer o mercado no qual atua.
E tudo fica mais fácil quando ele se conhece. "O profissional tem de olhar para si mesmo e tentar acompanhar esse mercado, ou então ele vai ficar obsoleto", completa o especialista.
Contudo, mesmo quando não se faz isso, não é preciso ir muito longe para saber se o problema está ou não em você. Basta olhar para os seus colegas de atuação. "Eles tratam de assuntos que você não está familiarizado? Eles são designados para novos projetos e cargos mais importantes e você não?", questiona Boog. A resposta pode surpreender.
Para o coach, o sinal mais nítido que ajuda o profissional a perceber se o problema é ele ou o mercado é a evolução da própria carreira. Se você está estagnado e os seus colegas não, talvez seja hora de traçar um novo plano.
Hora de se reinventar
Para aqueles que constataram que o problema está neles mesmos, nada melhor que um plano de ação para efetuar mudanças. Para Boog, até chegar nesse ponto, é preciso analisar questões que um coach normalmente trabalha: "onde estamos hoje, qual a situaçaõ atual, a visão de futuro que essa pessoa tem e, por fim, qual é o plano de ação", explica.
E mesmo aqueles que perceberam que as mudanças estão no mercado de trabalho precisam de um plano "B" que integre esses passos. A partir daí, Boog ressalta que cada caso é um caso.
Partir para um curso de atualização ou mesmo uma especialização pode resolver o problema de muitos profissionais. Para outros, talvez o caminho seja efetuar mudanças mais profundas. "Ele pode migrar de atividade utilizando a bagagem de experiência que ele tem", acredita Raffa.
Para pensar na melhor saída, contudo, é preciso reconhecer que essas mudanças são necessárias. "O profissional precisa se conscientizar de que precisa sair dessa paralisia", reforça Boog
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