quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais de 40% dos brasileiros estão dispostos a trabalhar fora do país

Percentual é maior do que o apurado globalmente, com 27% dos profissionais dispostos a ir para outro país
Um total de 41% dos profissionais brasileiros está disposto a procurar emprego fora do país, segundo revela pesquisa realizada pela GfK, empresa especializada em pesquisa de mercado.
De acordo com o estudo, o percentual é maior do que o apurado globalmente, com 27% da força de trabalho pronta para cruzar a fronteira em busca de melhores oportunidades de carreira. A América Central e a do Sul serão as regiões mais atingidas, ou seja, os países destas localidades são os que mais vão enviar mão de obra para as nações em retomada de crescimento, sendo 57% os trabalhadores do México, 52% da Colômbia e 38% do Peru.
Para a diretora da Unidade de Satisfação e Lealdade da GfK Brasil, Daniela Salles, os números apontam para um risco de fuga de inteligência no próximo ano, o que pode representar problemas significativos para as empresas e para os países que estão tentando sair da crise.
“Tanto profissionais de cargos mais operacionais quanto os diretores de empresas têm se mostrado dispostos a procurar emprego fora do país. E o número aumenta entre os que têm nível de escolaridade mais elevado (…). Por isso, as empresas devem procurar recrutar, engajar e reter o seu melhor quadro de pessoal para competir, não apenas com empresas rivais em seu próprio mercado, mas ao redor do mundo”, diz Daniela.


Mudança de emprego

O estudo da GfK mostra ainda que um em cada quatro trabalhadores no mundo tem a pretensão de deixar o emprego em um período de 12 meses, sendo que 35% estão ativamente procurando por um novo trabalho e 18% querem mudar de emprego nos próximos seis meses. Apenas 8% dos trabalhadores dizem que irão esperar a economia se estabilizar.
No Brasil, os números são menos alarmantes, com 15% dos trabalhadores procurando ativamente outro trabalho e 5% que pretendem mudar em um horizonte de seis meses.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Consumidor de BH paga juro recorde no cartão de crédito

O consumidor de Belo Horizonte está pagando taxas de juros recordes nas compras com cartões de crédito, conforme pesquisa mensal da Fundação Ipead, vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os encargos cobrados nas compras com o chamado dinheiro de plástico se mantêm há oito meses até maio em 12,6% ao mês, maior percentual registrado na série dos levantamentos da fundação, desde fevereiro de 1998. Comparada à inflação, a cobrança representa mais de 20 vezes a variação do custo de vida na capital, de 0,53% no mês passado, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), retrato das despesas das famílias com renda de um a 40 salários mínimos.

Quem deixa de pagar a fatura total do cartão no fim do mês não deve contar tão cedo com uma reversão de juros exorbitantes, alerta Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças e Administração (Anefac). “Nem o recente aperto monetário que o Banco Central adotou para conter a inflação justifica taxas tão altas e elas vão continuar subindo em junho e julho”, afirma o especialista. Parte da justificativa para a cobrança, segundo Ribeiro de Oliveira, sequer tem relação com os rumos atuais da economia. “O segmento das administradoras de cartão não tem concorrência e aí o consumidor é que sofre”, afirma.

Pesquisa realizada em maio pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas) indicou que os pagamentos feitos com os cartões de crédito respondem por 71% das compras a prazo. Somadas às operações com cartões próprios (os de loja), são 75% do bolo total dos negócios. Segundo Silvânia de Araújo, coordenadora do Departamento de Economia da instituição, 65% dos compromissos financeiros do consumidor de BH estão pendurados nos cartões de crédito. “Historicamente, as operadoras de cartões se utilizam dos juros mais altos. Não deveria ser assim, tanto que o governo agiu no sentido de regular as relações dos clientes com essas empresas”, observa a economista.

Desavisada sobre os efeitos dos juros altos, S.R. se endividou de novo depois de ter livrado de um débito de R$ 1,5 mil contraído no cartão de crédito que acabou se transformando em R$ 2,6 mil. Ela usou o dinheiro de plástico numa loja de calçados e está devendo cerca de R$ 600. “Estou muito preocupada e me arrependo de ter feito a dívida. Meu filho é adolescente e me pede coisas caras. Acabei comprando e não tive como pagar", reconhece. A doméstica, que ganha um salário mínimo (R$ 545), está tentando negociar o débito para limpar o nome no SPC.

Para a economista Ana Paula Bastos, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) a estratégia das operadoras de cartões de crédito ao manter os juros tão altos é impedir que o cliente entre no crédito rotativo, mas tem surtido o efeito contrário e não dá sinais de reverter. “Quanto mais alta ficar a taxa Selic (que remunera os títulos do governo no mercado financeiro e serve de referência para as operações dos bancos e do comércio), mais caros serão os encargos cobrados pelas administradoras de cartões”, afirma. A tendência da Selic (taxa básica de juros), hoje de 12,25% ao ano, é chegar ao fim de 2011 entre 12% e 13%, nas estimativas da economista.


Fonte:www.em.com.br/app/noticia/economia

terça-feira, 28 de junho de 2011

Para financiar um imóvel verifique o sistema escolhido

Você foi ao feirão e encontrou o imóvel dos seus sonhos. Antes de fechar o contrato, porém, é preciso adotar uma série de cuidados, como verificar suas necessidades, averiguar a boa procedência da incorporadora e visitar a unidade escolhida. Se tudo estiver em ordem, então, você fecha o negócio, certo? Ainda não. Antes disso, é preciso analisar com calma o contrato de financiamento, bem como o seu planejamento financeiro. Afinal, comprar um imóvel financiado significa comprometer a renda por um bom tempo.
No feirão da Caixa Econômica Federal, por exemplo, os consumidores devem evitar o financiamento por impulso. “Eles devem evitar ficar eufóricos com o evento e achar que os imóveis ofertados estão baratos. Não é porque é um feirão que os imóveis estão mais em conta. Nem sempre isso é verdade”, alerta o professor de pós-graduação da Trevisan Escola de Negócios, Ricardo Cintra.
Antes de pensarem em assinar o contrato de financiamento, é preciso conferir os recursos financeiros disponíveis. “A primeira recomendação é aumentar tanto quanto possível o valor da entrada, para que o valor do financiamento seja o menor possível”, afirma Cintra. E para isso, é preciso reavaliar o padrão de vida. Se a família tem dois veículos, por exemplo, vale vender ao menos um para completar a entrada. “Para comprar a casa própria, é preciso abrir mão de alguma coisa”, reforça o especialista.


De olho no seu perfil
Comprar a casa própria é um passo que muitos sonham em dar. E na hora de escolher o tipo de financiamento, ficar de olho no seu perfil de renda ajuda a optar corretamente. Para o presidente da Amspa (Associação de Mutuários de São Paulo e Adjacências), Marco Aurélio Luz, o primeiro passo é ficar de olho no orçamento. “A primeira coisa é fazer um planejamento para ver os recursos disponíveis”, diz.
Um jovem solteiro, por exemplo, em início de carreira, pode não ter um bom montante, mas tem tempo e dispõe de recursos livres para segurar um financiamento. “Claro que depende de caso a caso, mas esse jovem não tem responsabilidades financeiras maiores, a não ser com ele mesmo”, explica Aurélio Luz. “Agora quem tem família precisa tomar mais cuidado, porque tem outras responsabilidades”, completa.
O especialista explica que, independentemente do perfil, o futuro mutuário deve cuidar para que comprometa até 30% da renda com o financiamento imobiliário. E quem for comprar imóvel na planta deve pagar o mínimo possível no começo. “Caso ocorra algo, as perdas serão menores”, afirma. Apesar desses detalhes, Aurélio Luz reforça que os mutuários devem fazer alguns esforços financeiros para quitar a casa própria.
E esse esforço tem de ser feito independentemente do perfil do futuro mutuário. “A questão do perfil não muda a análise. O que é relevante é a disponibilidade de recursos para dar de entrada e para manter o financiamento nos primeiros dez anos”, afirma Cintra. Para o professor, mais importante que o perfil é ficar de olho no sistema de financiamento disponível.


Os sistemas de financiamento
Em financiamentos imobiliários, de maneira geral, os consumidores podem optar por três sistemas de financiamento: o Price, o SAC (Sistema de Amortização Constante) e o Sacre (Sistema de Amortização Crescente). Para Cintra, os consumidores devem evitar ao máximo o sistema Price. “Esse sistema é para quem tem uma renda menor. O problema é que por ele você corre o risco de chegar no final do financiamento e ainda não ter pagado tudo”, explica o professor.
Em linhas gerais, pela tabela Price, as parcelas do financiamento são menores no começo, mas sobem ao longo do tempo. Pelo SAC, as parcelas são decrescentes, porque os juros decrescem, mas a amortização permanece constante. Pelo Sacre, ocorre o mesmo, mas esse sistema permite uma amortização maior, pois reduzem-se os juros sobre o saldo devedor. Tanto pelo SAC como pelo Sacre, o financiamento inicia com valores de prestação mais altos que o financiamento feito pela tabela Price, por isso, muitos consumidores acabam não optando por esses sistemas.
“Acontece que a partir do 114º mês, as prestações feitas pelos três financiamentos se igualam e depois as prestações do SAC e do Sacre começam a cair. Por isso, o Price não é interessante para muitos consumidores”, afirma Cintra.


Use (bem) o seu FGTS
Na hora de comprar a casa própria, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) entra na lista dos recursos disponíveis. Contudo, Aurélio Luz alerta: “o FGTS é para quitar o imóvel”. Ele explica que essa é a melhor maneira de utilizar o fundo. “Utilizá-lo para pagar a prestação não é interessante, porque, dependendo do plano que você escolheu, ainda vai restar um saldo devedor no final do financiamento”, explica.
Outra vantagem para o uso do fundo, segundo o presidente da Amspa, está em casos como desemprego ou até de pagamento de prestações em atraso. “O fundo garante o pagamento do financiamento nessas situações”, diz. “O recomendável é utilizar o FGTS somente em último caso, pois é melhor mantê-lo como reserva”, completa.
Outra dica do especialista é com relação ao saque do fundo, que não será liberado se o mutuário estiver com mais de três prestações em atraso. “As cotas liberadas quitam apenas 80% do valor devedor”, afirma. “O Fundo de Garantia quitará no máximo 12 mensalidades consecutivas”. Ele ainda aconselha os futuros mutuários a efetuar o saque, quando o fizerem, sempre depois do dia 10, quando ocorre a correção dos valores da conta.


Fonte: INFOMONEY

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Consumo consciente: prática depende de hábito e deve começar cedo

Em tempos de aquecimento global e defesa do meio ambiente, uma expressão que aparece frequentemente, seja na mídia ou nas ruas, é o chamado Consumo Consciente.

De acordo com o instituto Akatu, consumo consciente é o ato de consumir, levando em consideração os impactos provocados pelo consumo. Explicando melhor: o consumidor pode, por meio de suas escolhas, buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos e, desta forma, contribuir com seu poder de consumo para construir um mundo melhor.

No entanto, num mundo capitalista, onde o imediatismo fala mais alto, nem sempre é fácil agir desta forma. "A sustentabilidade tem uma visão de longo prazo e, em geral, as pessoas não gostam de pensar no futuro desta forma", explica a psicanalista e representante no Brasil da Iarep (International Association for Research in Economic Psychology), Vera Rita de Mello Ferreira.

Sem piloto automático
Segundo Vera Rita, desligar o chamado piloto automático é uma medida que ajuda a agir de forma mais consciente. "As pessoas passam a rever princípios e atitudes, que antes eram tomados de forma automática, inconsciente", afirma. "Quanto menos piloto automático, mais fácil é raciocinar", ensina.

Simples? De forma alguma. E, como explica a psicanalista, é próprio do ser humano tomar certas atitudes. "Quando é conveniente, olhamos só para um lado, descartando as partes que não nos interessa".

Além disso, segundo ela, desculpas não faltam para justificar as ações. "Na hora, o que vale é a vontade".

Como mudar este quadro
Para a psicanalista, uma forma de incorporar essa consciência seria fazer com que a prática se tornasse um hábito. "O dia-a-dia pode ajudar a reverter esse quadro e tornar as pessoas mais conscientes", explica.

Uma dica seria inserir, com mais frequência e antecedência, as crianças neste conceito. "Quanto mais jovens começarem a pensar no assunto, mais chances têm de seguirem por esse caminho", indica Vera, afirmando que a prática deve vir do berço.

Outra forma seria abrir mão da satisfação imediata. "Mas, para isso, teria que haver um processo de autoconhecimento que permita fazer mudanças e tomar decisões que contribuam para uma vida mais equilibrada, psicologicamente e economicamente falando", ensina.

Segundo a especialista, o fato de estar mais consciente sobre o assunto pode tornar desconfortável desrespeitar os valores. "As pessoas passarão a pensar duas vezes antes de tomar qualquer decisão que possa causar impactos negativos", finaliza.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Faça um plano de carreira e atinja seus objetivos profissionais

Que a vida tem seu próprio caminho e que nem sempre o que planejamos acontece, não é segredo para ninguém, mas isso não dispensa a elaboração de um plano de carreira, principalmente se o profissional quer aumentar suas chances de sucesso na conquista de seus objetivos.
O CEO do Grupo Soma, Antônio Carminhato, apesar de reconhecer que muitos executivos de sucesso não fizeram um plano de carreira, avalia que é fundamental os jovens sem muita experiência e mesmo os executivos formados se preocuparem com um planejamento.
Traçar metas, definir objetivos e saber onde se quer chegar é importante, pois só com esses dados em mãos você vai saber o que é preciso fazer para conquistar seus objetivos. Carminhato sugere que antes de tudo o profissional tenha um benchmark, ou seja, um modelo de executivo que ele admire.

Tenha um modelo e defina suas metas
“Se ele tiver um modelo, um profissional que ele admira, ele poderá traçar um plano de carreira baseado na experiência de outros executivos”, avalia Carminhato. Encontrado seu benchmark, é o momento de traçar suas metas e objetivos.
É indispensável que o indivíduo tenha um objetivo profissional, caso não o tenha, o plano de carreira não será necessário, mesmo porque, nesses casos, qualquer destino é válido.
Para traçar seu plano de carreira, saiba que é sempre bom ter uma meta factível, considerando o médio e o longo prazo. O CEO do Grupo Soma fala em prazos de cinco a dez anos. A faixa temporal sugerida é interessante, pois tudo vai depender muito do que se pretende atingir. Para determinados objetivos, cinco anos é um prazo insuficiente, mas para outros, dez é demais.
Tenha em mente também que, na definição do plano de carreira, o imediatismo é um grande inimigo. Saiba que tudo no mundo profissional é lento e gradual, “ninguém sai da posição de estagiário e vira gerente”. É preciso considerar toda a escala de evolução dentro da empresa para que se atinja o determinado status planejado.

Desenvolvendo as competências
Mas sejamos práticos: como um plano de carreira vai te ajudar? “Ele ajuda principalmente no sentido de definir um cenário claro e palpável do que você precisa para chegar onde quer”, afirma Carminhato.
A ideia é a seguinte: depois de traçar seu objetivo profissional, observe aquele modelo de executivo que você definiu inicialmente. Dessa observação, coloque no papel as competências que ele possui e confronte com as suas. Veja o que você precisa desenvolver e reconheça o que não domina.
Esse trabalho vai ajudar a deixar as coisas mais claras, pois você percebe onde está, onde quer chegar e o que precisa fazer para que tudo aconteça. Com isso claro e bem definido, é possível traçar metas de ano em ano, ou seja, nos próximos dois anos, por exemplo, foque no desenvolvimento de determinadas competências que acredite ser mais interessantes; nos dois anos seguintes, escolha outras. Assim, você vai conquistando as competências de uma forma gradual e consistente.

Reciclagem profissional
No curso da sua carreira, oportunidades para realizar uma reciclagem profissional não vão faltar, mas cuidado, tudo deve ser muito bem avaliado e ponderado. Em uma época na qual os profissionais trocam muito mais de emprego do que se costumava fazer, é importante não se precipitar.
“Reciclagem profissional é saudável, mas a reciclagem de uma forma acelerada, não”, o CEO do Grupo Soma ainda complementa que deve haver um período de equilíbrio entre a troca de posição e o tempo mínimo que o profissional deve ficar na empresa.
O ponto crítico para decidir entre sair ou não de uma empresa deve ser as oportunidades de desenvolvimento que a mesma oferece. Então, veja se sua empresa está lhe oferecendo essas oportunidades, e que elas sejam sólidas e reais, e, em caso afirmativo, prefira aproveitá-las a buscar outras posições. Se acreditar que já esgotou todas as oportunidades, então é hora de mudar.
Lembre-se sempre: a análise deve ser fria, madura e sem qualquer tipo de envolvimento emocional. Tenha ainda em mente o longo-prazo, não se deixe levar pelo imediatismo do curto prazo. “Pode ser que uma mudança rápida de emprego traga uma satisfação momentânea na nova posição, mas pode gerar um outro processo de estagnação que não estava previsto”, avalia Carminhato.
Outros pontos que são importantes considerar na análise são, em primeiro lugar, se você gosta do que faz, se é reconhecido e, também, a questão do salário, que pode não ser o ideal, mas deve estar adequado pelas atividades que desenvolve dentro da empresa.

E se no meio do caminho as coisas não forem exatamente como você pensava?
Hoje, o mercado e as pessoas estão muito mais flexíveis do que há alguns anos. Se você percebeu que a profissão escolhida não era exatamente aquilo que esperava, considere fazer uma segunda graduação, por que não?
A questão aqui é responder a perguntar fundamental: vou ficar os próximos 50 anos assumindo o erro que eu fiz ou vou tomar uma decisão e fazer aquilo que eu gosto? Lembre-se ainda que a vida profissional já não é mais de 30, 35 anos como era no passado; ela agora é muito mais longa, pela própria longevidade da população.
Com isso em mente, avalie muito bem e prefira atrasar quatro ou cinco anos sua carreira profissional do que estragar o resto da sua vida. A decisão, claro, é extremamente pessoal e não deve, em hipótese alguma, ser tomada pela impulsividade.
Não esqueça, porém, que o curso da vida pode levá-lo para caminhos jamais planejados, mas isso não dispensa um plano de carreira. “Não é porque o mar vai estar tumultuado que eu não vou fazer um planejamento da travessia do oceano, não vou deixar meu barco ao léu só porque pode acontecer uma coisa lá no meio do oceano”.
O plano da travessia é sim essencial e, se lá no meio do oceano tiver uma turbulência, você com certeza vai estar muito mais bem preparado para decidir do que se não tivesse feito o plano antecipadamente.


Fonte: InfoMoney

quarta-feira, 22 de junho de 2011

De geração para geração: plano de previdência facilita planejamento sucessório

Muito mais do que um incremento para a sua renda na aposentadoria, o plano de previdência pode ser uma segurança financeira para a sua família, uma vez que facilita o planejamento sucessório, em caso de falecimento.
Para dar comodidade e facilitar a vida dos herdeiros, muitos planejamentos incluem a alocação de recursos em fundos de previdência visando a redução do impacto fiscal e tributário e a facilidade de, em vida, alocar a distribuição dos recursos dos planos para os beneficiários que desejar.
Outra facilidade, na opinião da supervisora de negócios de previdência privada do Itaú, Claudia Meggiolaro, é que a pessoa pode mudar de beneficiário a qualquer momento. "Isso evita problemas na partilha", afirmou.
Existe uma grande flexibilidade para inclusão dos beneficiários. Imagine uma pessoa que tem um plano de previdência e que casa. Ela pode adicionar o cônjuge como beneficiário de 100% do valor acumulado. Então, nasce um filho. Este poderá ser incluído, com a proporção que a pessoa decidir dar a ele do montante acumulado.


Recursos obtidos rapidamente, e sem custo!
O grande diferencial dos planos de previdência, no planejamento sucessório, é a rapidez com que os recursos são destinados aos beneficiários. "Estes recursos são liberados em 20, 30 dias, desde que apresentada a documentação exigida", explicou o diretor comercial da Brasilprev, Marco Barros.
O recurso adquirido pelos familiares não entram em inventário. Se entrasse, poderia demorar anos a fio até que os herdeiros recebessem o montante. Além disso, estaria submetido a despesas que, segundo Claudia, poderiam retirar até 40% do valor.
Não se pode esquecer também do aspecto custo. Ao optar por transferir seu patrimônio, ou parte dele, através de um plano de previdência privada, você consegue economizar com tributos, despesas processuais e honorários advocatícios.
"É uma forma de preservar para a sua família um pouco de tranqüilidade financeira", ponderou Barros.


Existem benefícios adicionais
Ainda de acordo com ele, é possível agregar uma segurança adicional, como o pecúlio, que nada mais é do que um benefício pago não na fase de resgate do plano de previdência, mas na fase de acumulação.
O pecúlio trata-se de uma proteção adicional que o titular do plano pode optar em contratar, para se proteger na eventualidade do seu falecimento ou no caso de invalidez causada por acidente durante a fase de acumulação.
Nos dois casos, desde que tenha sido cumprido o período de carência, o titular do plano (no caso de pecúlio por invalidez) ou de seus beneficiários (no caso de pecúlio por morte) terão direito ao recebimento de uma importância em dinheiro, que será paga de uma única só vez.
"Eu posso contribuir e fazer um pecúlio de, por exemplo, R$ 300 mil. Se acontecer algo, eu já tenho esse dinheiro. À medida que aumenta o volume de reserva, você pode diminui o pecúlio", finalizou Barros.


Fonte: Info Money

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ações no Brasil entre as mais baratas do mundo

O tombo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) este ano, em meio a temores sobre a crise na zona do euro e a alta da inflação, tornou as ações brasileiras uma das mais baratas do mundo para se investir. Segundo analistas, existem oportunidades em papéis como Vale, Petrobras, bancos e incorporadoras imobiliárias, todos considerados baratos. Eles recomendam o investimento, no entanto, apenas para quem está disposto a manter a aplicação por mais de dois anos, dadas as incertezas sobre a Bolsa.
Especialistas apontam o indicador que mede a relação entre preço e lucro das ações para mostrar como os papéis estão baratos, o chamado P/L. O indicador divide o preço do papel na Bovespa pelo lucro por ação da empresa nos últimos 12 meses. O resultado desse cálculo revela quantos anos o investidor precisará ter a ação para reaver o investimento apenas com o lucro do papel, sem a valorização. Esse prazo é teórico, já que as empresas não distribuem 100% dos lucros.
Por esse cálculo, o investidor precisaria atualmente de apenas nove anos (9,29) para obter retorno com as ações que compõem o Ibovespa, que são principais da Bolsa. Para se ter uma ideia, em 31 de dezembro de 2009, ao fim da última sequência de bons resultados visto na Bolsa, esse indicador era 20,28.
- O mercado tem olhado muito o preço/lucro da Bolsa brasileira, que está abaixo da média histórica. Os lucros das empresas foram bons, mas as ações têm caído por conta de todo esse cenário de incerteza. A Bolsa está barata - explica Paulo Hegg, operador da Um Investimentos.

Falta de compradores atrapalha retomada da Bolsa
Com esse movimento, a Bolsa brasileira aparece como a terceira mais barata em um ranking de 14 bolsas de valores. Ela fica atrás apenas da Rússia (7,86) e da Espanha (8,67). Já a bolsa mais cara do mundo está nos EUA, mais precisamente o índice Nasdaq, com P/L de 22,2 vezes. O índice passou por um recente período de altas consecutivas e analistas começam a falar em bolha.
Segundo Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos, as ações de Vale e Petrobras, além dos bancos, são atualmente as mais atraentes. Ele vê uma boa oportunidade de investimento na Bolsa. Mas alerta que o cenário econômico global continua incerto e não existe promessa de ganho rápido.
- Estamos céticos sobre o desempenho da Bolsa no curto prazo. Mas, quando o cenário externo melhorar, a Bolsa vai andar. É preciso que os estrangeiros voltem a aplicar aqui, melhorem o fluxo. Hoje, não há dinheiro novo entrando na Bolsa. Investidores apenas têm trocado posições, ou seja, vendido alguns papéis e comprado outros - explica Oltramari.
Os analistas lembram que as ações mais baratas são, coincidentemente ou não, de empresas que sofreram algum tipo de interferência do governo este ano. Os papéis da Petrobras registram um P/L de 6,7 vezes, atrapalhados pela ingerência no reajuste do preço da gasolina. Já as ações da Vale, que teve seu presidente trocado por influência do Palácio do Planalto, têm um P/L de apenas 6,5 vezes.
O mercado não gosta de interferências nas empresas, principalmente no início de um novo governo, quando é mais difícil se analisar algumas questões. Isso afastou muito os estrangeiros - afirma André Perfeito, da Gradual.
O mesmo ocorreu em ações do Banco do Brasil (6,30) e do Santander (8,90), atrapalhadas pelas medidas de contenção do crédito pelo governo.
Eduardo Jurcevic, superintendente-executivo da Santander Corretora, sugere aos clientes não ficar de fora do mercado, apesar dos problemas de gestão das empresas. Ele também recomenda papéis de construção, que, afirma, estão com P/L baixo e têm bom potencial para causa do déficit habitacional do país.
Olhando os preços e os fundamentos, o mercado está barato sim. No curto prazo ele vai chacoalhar e pode cair um pouco mais. Para o segundo semestre, aposto numa perspectiva melhor. É difícil acertar o momento em que a Bolsa chega ao fundo do poço e volta a subir. Mas a principal mensagem é não ficar de fora da Bolsa neste momento - afirma Jurcevic.
A engenheira Ellen Correa Gois Batista, cliente da XP Investimentos, decidiu ficar no mercado, apesar da queda das ações. Ela comprou papéis da Vale e da Petrobras há cerca de um ano, entre outros. Apesar de optar por não vendê-los, também não pretende colocar mais dinheiro na Bolsa até as nuvens se dissiparem.
“Essa queda e a falta de uma leitura clara do mercado gera insegurança. Eu já quis sair, mas percebi que não adianta pular fora no pior momento. Não tenho pressa, até porque tenho outros investimentos, como fundos” explica ela.

Mercado revê crescimento do Ibovespa para este ano
Sem uma definição sobre o pacote de ajuda à Grécia, os analistas divergem sobre o potencial de valorização da Bolsa no curto prazo. Para Álvaro Bandeira, diretor de varejo da Ativa Corretora, o cenário aponta para um Ibovespa entre 72 mil pontos e 75 mil pontos no fim do ano. Segundo ele, as expectativas em janeiro eram de uma valorização do índice para até 82 mil pontos, um patamar recorde:
- Podemos chegar a essa pontuação se não ocorrer problemas maiores com a dívida americana, que chegou ao teto e precisa ter seu limite ampliado para não haver um calote técnico em agosto. O mesmo vale para os problemas da dívidas da zona do euro.


Fonte: www.oglobo.globo.com/economia

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Google lança programa que ajudará a inclusão de MPEs na internet

Com o objetivo de incentivar a entrada das MPEs (micro e pequenas empresas) no mundo virtual, o Google, em parceria com o Sebrae, com a HP e com a empresa de hospedagem Yola, lançou o projeto Conecte o Seu Negócio.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a iniciativa, já implantada em países como Irlanda, Espanha, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, França, Itália, Hungria, Polônia e Reino Unido.
De acordo com o diretor-geral do Google Brasil, Fábio Coelho, o objetivo do programa no Brasil é alavancar 5 milhões de pequenos negócios, grande parte ainda sem internet.
“O Brasil é um País muito empreendedor e sua economia vem crescendo muito nos últimos anos. Temos também importantes entidades parcerias, o que nos motivou ainda mais a trazer essa ferramenta para o Brasil”, disse, segundo a Agência Sebrae.


Como participar
Para fazer parte do programa, o empresário deve primeiro entrar no site e verificar se um domínio para sua empresa está disponível, registrando-o em seguida. Aceito o domínio, ele entra na ferramenta do Yola para a construção do site. O programa mostra passo a passo as possibilidades que, na maior parte das vezes, são gratuitas. Para mais informações, acesse o página do projeto na internet (www.conecteseunegocio.com.br).
Entre as vantagens oferecidas ao empreendedor, estão hospedagem do site na rede gratuita para as 5 mil primeiras empresas inscritas (as demais pagarão R$ 29,95 por ano), R$ 150 de Adwords (anúncios) do Google, descontos em equipamentos como a impressora HP LaserJet, o desktop HP 505 com monitor e o notebook 4425S, voltados para o setor, e pacotes especiais da Serasa Experian com dados sobre clientes.



Fonte: Infomoney

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Jovens brasileiros querem ser administradores e donos do próprio negócio, aponta pesquisa

O objetivo do estudo era identificar os elementos em comum dos sonhos individuais e coletivos desse público e delinear os impactos e as perspectivas de suas ações.
Encarados como o centro primário de influência da sociedade, por possuírem valores e comportamentos que são aspiração para os mais novos e inspiração para os mais velhos, os jovens com idade entre 18 e 24 anos foram objeto da pesquisa “O Sonho Brasileiro”.
O levantamento detectou que essa parcela da população tem seus sonhos menos ligados às questões relacionadas ao consumo e mais voltados à formação profissional e ao emprego.
Isso porque enquanto apenas 15% mencionaram a casa própria, 9% o dinheiro e outros 3% carro, moto e eletrodomésticos, 55% desses jovens entrevistados responderam que seus sonhos individuais estão mais ligados à carreira.
O objetivos do estudo era identificar os elementos em comum dos sonhos individuais e coletivos desse público e delinear os impactos e as perspectivas de suas ações.

Carreira
Dentro das respostas relacionadas à formação profissional e ao emprego, 24% estavam relacionadas à “profissão dos sonhos”. E sabe qual é a carreira que a maioria desses jovens deseja ter? A de empreendedor, administrador e montar o próprio negócio, com 4% das respostas.
Em seguida, vieram as profissões de médico, engenheiro e advogado, com 2% das respostas cada. Já os sonhos de ser professor, psicólogo, músico, de seguir a carreira militar, passar em concurso público, ser veterinário e jogador de futebol tiveram 1% das respostas cada uma. As outras profissões totalizaram 7%.

Emprego
Ainda dentro dessas mesmas respostas, 16% delas estavam direcionadas às questões mais funcionais sobre o emprego. Por exemplo, 7% dos jovens entrevistados desejam ter um emprego melhor.
Já 3% deles têm o sonho de alcançar seus objetivos profissionais. As outras respostas citadas foram crescer profissionalmente e ter reconhecimento e conseguir um emprego, ambas com 2%, além de conseguir o primeiro emprego e ter estabilidade, as duas com 1%.
A pesquisa ainda identificou que há uma nova relação entre trabalho e dinheiro. Os jovens não querem mais viver para trabalhar, como seus pais, e sim, trabalhar para viver. E como o trabalho precisa responder a uma vontade de realização pessoal, não apenas uma fonte de renda, esses jovens entram em conflito com seus pais.
Assim, embora estabilidade, carreira e dinheiro tenham sua importância, dividem espaço com outras motivações. Muitos deles, por exemplo, preferem ganhar um pouco menos e ter mais qualidade de vida.

Ensino Superior
Uma descoberta de destaque da pesquisa é que a formação superior é algo muito desejável para os jovens brasileiros.
Entre os 79% com idade entre 18 e 24 anos que não estão ou não passaram pelo Ensino Superior, 77% deles ainda desejam cursar uma faculdade. Outros 6% afirmam que ainda não se decidiram e apenas 16% dizem que não desejam seguir esse tipo de formação.

Sonho coletivo
As respostas que os jovens deram, quando questionados sobre os sonhos para o Brasil, podem ser agrupadas em duas grandes categorias:
 31% estão relacionadas a sonhos de reparação: sendo que 18% sonham com menos violência e 13% com menos corrupção;
 28% estão ligadas a sonhos de realização: sendo que 10% desejam mais empregos para o País, outros 10%, mais igualdade racial, e 8%, mais educação.


Fonte: Infomoney

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fisco prorroga em um ano a entrega do Livro e-Lalur

Componente do SPED criado para eliminar a redundância de informações, o e-Lalur se propõe a facilitar o cumprimento de obrigações acessórias.

A Receita Federal do Brasil prorrogou a entrega obrigatória do livro de Apuração do Lucro Real (e-Lalur), por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.139, de 28 de maio de 2011, que também altera alguns processos do SPED Contábil (Escrituração Contábil Digital) e do controle Fiscal Contabil de Transição (FCONT).

Com isso, o envio eletrônico dos dados do e-Lalur não será mais no próximo dia 30 de junho, mas sim nessa mesma data de 2012, com base no ano calendário de 2011, e não no de 2010. Em algumas situações, como cisão total ou parcial, fusão, incorporação ou extinção, o prazo continua a ser o último dia do mês subsequente ao fato.

Componente do SPED criado para eliminar a redundância de informações, hoje prestadas na escrituração contábil e também no Lalur e na DIPJ, o e-Lalur se propõe a facilitar o cumprimento de obrigações acessórias. "Mas ainda não tem um leiaute definido, o que se espera ocorra até meiados de abril, via publicação no Diário Oficial da União", ressalva o professor Roberto Dias Duarte, diretor acadêmico da Escola de Negócios Contabéis e membro do Conselho Consultivo da Mastermaq Softwares.

Em relação à ECD (Escrituração Contábil Digital), a IN informa que a obrigatoriedade de sua entrega não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoas jurídicas - incorporadora e incorporada - estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

Segundo ele, outra mudança relevante trazida pela nova Instrução Normativa diz respeito ao FCONT. A legislação reforça a sua obrigatoriedade, e agora também no caso de não haver lançamentos com base em métodos e parâmetros diferentes daqueles prescristos pela legislação tributária que considerava os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

"Enfim, o projeto do SPED vem se consolidando, e mudanças como o novo prazo para a entrega do e-Lalur demonstram que a autoridade fiscal está sensível às dificuldades de adaptação por parte das empresas em curso nas estruturas contábil e fiscal brasileiras", conclui o especialista.




Fonte: Revista Incorporativa
 
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