quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sustentabilidade está em foco e jovens ainda buscam vagas em empresas verdes

Ter a própria empresa é considerada uma boa opção de carreira para 78% dos brasileiros. Entre as pessoas que acabaram de abrir o seu negócio, chamados de empreendedores em estágio inicial, o indicador é um pouco mais baixo, de 76,2%.
Os dados fazem parte da 11ª edição da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) divulgada, nesta terça-feira (26), pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
O levantamento visa medir a diferença do nível empreendedor entre 59 países que participam do trabalho e descobrir os fatores favoráveis e limitantes à atividade empreendedora no mundo.
Perfil do empreendedor
Em relação ao perfil do empreendedor brasileiro, os dados indicam que na análise entre os gêneros há um equilíbrio quanto ao empreendedorismo. No ano passado, entre os 21,1 milhões de empreendedores brasileiros, 10,7 milhões eram homens e 10,4 milhões eram mulheres, ou 50,7% e 49,3%, respectivamente.
Na comparação entre idades, o estudo revela que a faixa entre 25 e 34 anos apresenta as melhores taxas de empreendedorismo. Para se ter uma ideia, entre estes brasileiros, 22,2% estavam envolvidos em algum empreendimento em 2010.
De maneira geral, houve crescimento em todas as faixas etárias, com destaque também para os empreendedores de 18 a 24 anos. O Brasil é um dos únicos países do G20 em que a faixa de 18 a 24 anos era mais empreendedora que a de 35 a 44 anos, após a faixa etária mais empreendedora do País, que é dos 25 a 34 anos.

Setor de atuação

Ainda segundo o estudo, entre os setores de atuação, existe uma relação direta com a faixa etária. Entre 25 e 34 anos, o comércio varejista é a preferência, com o dobro de porcentagem das atividades na segunda posição que são a indústria de transformação, alojamento e alimentação e atividades imobiliárias (atividades voltadas à assessoria e consultoria às empresas).
Os empreendedores entre 35 a 44 anos de idade têm sua preferência dividida entre o comércio varejista e o alojamento e alimentação. A faixa etária de 45 a 54 anos concentra metade dos seus empreendedores em três atividades principais, que são o comércio varejista, alojamento e alimentação e a indústria de transformação.
Dos empreendedores com idades entre 55 e 64 anos, 36% se concentram em alojamento e alimentação, vindo após o comércio varejista e as atividades imobiliárias (atividades voltadas à assessoria e consultoria às empresas).
Sobre a escolaridade, os dados apontam ainda que entre os brasileiros empreendedores o nível de escolaridade é alto, sendo que 22,2% disseram que cursaram pós-graduação e 19,2%, graduação. Já 18% têm o Ensino Médio Completo e 15,9%, Ensino Médio Incompleto.


Fonte: Administradores.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

Imposto de Renda: será que você está na malha fina e não sabe?

O prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física acaba no próximo dia 29 e, como é de costume, muita gente vai deixar para a última hora. Na correria, a probabilidade de erros é maior e, aí, o risco de se complicar aumenta. Por isso, é importante, após a entrega, saber verificar sua situação. Mas como?

Com o número do recibo de entrega da declaração, o contribuinte pode gerar código de acesso, para acompanhar o processamento da declaração e verificar se houve alguma pendência. Para acessar o extrato, basta entrar no site http://www.receita.fazenda.gov.br/ e clicar em "Extrato da DIRPF".

"Alguns dados como CPF, data de nascimento e o número do recibo deverão ser preenchidos. Posteriormente, o contribuinte deverá criar uma senha. Automaticamente, o sistema mostra se a declaração foi ou não processada pelo Fisco, se caiu na malha fina e qual é o problema. Com isso, o contribuinte pode corrigir a informação, enviar uma retificadora e tirar sua declaração da malha. Aliás, é importante lembrar que a declaração retificadora pode ser feita mais de uma vez", explica Luiz Fernando Nóbrega, vice-presidente de Administração e Finanças do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC/SP).

Nóbrega afirma ainda que um dos erros mais cometidos pelos contribuintes na declaração do Imposto de Renda é esquecer de declarar a renda da fonte pagadora. "Se a pessoa tem um dependente que recebe pensão ou aposentadoria, por exemplo, ela é obrigada a declarar esse rendimento", explica.

Para proporcionar mais segurança aos contribuintes, a partir deste ano, o recibo de entrega da declaração do IRPF está sendo impresso em duas vias. De acordo com o vice-presidente do CRC/SP, o número do recibo estará na segunda via. "A via sem número deve ser utilizada quando o contribuinte tiver que comprovar que entregou a declaração à Receita, em casos de empréstimos bancários, por exemplo.

Trata-se de um procedimento mais seguro. Antes o contribuinte entregava sua declaração e recibo a terceiros. Nesse caso, estes poderiam, com os dados ali contidos, criar um código de acesso e assim vasculhar os dados do contribuinte junto à Receita Federal", explica Nóbrega.


Fonte: Administradores.com

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Restituição: antecipar ou não antecipar?

Quase um mês após o início do período de declarações do Imposto de Renda, as instituições bancárias já começaram a onda de ofertas de antecipação da restituição. Apesar de tentadoras, as propostas devem ser analisadas com muita cautela e ponderação, já que basta um pequeno atraso na restituição para o cliente sujar o próprio nome na praça e ver a dívida sofrer uma ascensão meteórica.

Adriano Borges, auditor da PP&C Auditores Independentes, explica que "caso o dinheiro for utilizado para cobrir outra dívida mais onerosa, como cheque especial ou cartão de crédito, o beneficio é válido". Em entrevista exclusiva ao Portal Administradores ele fala sobre outros cuidados que o contribuinte deve ter ao optar pela antecipação.


- Quando a antecipação da restituição do IR é uma boa alternativa para o contribuinte?A antecipação só é interessante quando pretende-se utilizar o recurso antecipado para cobrir outra dívida mais onerosa, como cheque especial ou o rotativo de cartão de crédito, pois os juros cobrados pelos bancos na antecipação são mais econômicos que aqueles cobrados nessas modalidades de empréstimo.


- O pacote econômico lançado pelo governo para conter a inflação forçou uma alta dos juros. Esses juros são os mesmos que são aplicados na antecipação da restituição do IR? Uma das mediadas adotadas pelo governo para conter o aumento da inflação é a elevação da taxa Selic pelo Banco Central. Essa mesma taxa é utilizada pela Receita Federal para corrigir o valor das restituições de IR.


- A necessidade de obter uma antecipação da restituição reflete uma "falta de educação financeira" do contribuinte?Antes de antecipar a restituição, é aconselhável avaliar sua real necessidade. Existem pessoas que fazem essa avaliação, mas mesmo assim optam por fazer a antecipação, já que possuem a capacidade de quitar o empréstimo caso haja algum imprevisto no recebimento da restituição, porém, nem todos que optam pela antecipação fazem essa avaliação, pensam somente como o dinheiro antecipado poderá ser utilizado. Assim, podemos afirmar que existe uma "falta de educação financeira" nos casos em que esta avaliação não é feita.


- Quais os problemas que o contribuinte pode enfrentar se contratar esse tipo de serviço e cair na malha fina da Receita? Se ocorrer um imprevisto após a antecipação, como uma malha fina no meio do caminho, como o usuário do serviço deve proceder junto ao banco para evitar problemas maiores?A antecipação do IR é, na essência, um empréstimo garantido pela própria restituição. Assim, se o contribuinte cair na malha fina, o momento do recebimento da restituição será imprevisível, podendo até mesmo não ocorrer. Nesse caso, o empréstimo deverá ser quitado ou renegociado provavelmente a taxas de juros mais elevadas que aquelas que incidiram inicialmente.

Fonte: Portal Administrador

 
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