sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Qual a sua próxima prioridade?

Um fato muito comum quando você observa pessoas trabalhando e usando seu tempo para realizar atividades é a falta de claras prioridades do que deve ser feito. Isso causa uma gigantesca confusão mental e por conseqüência uma grande perda de tempo no dia-a-dia.

O quadro é mais ou menos o seguinte: você está trabalhando em uma tarefa chata, dentro de algum tempo você começa a cansar e vai ver sua Caixa de Entrada, ai descobre um monte de outras coisinhas para fazer e começa a responder seus e-mails. No meio do caminho, surge um e-mail um pouco mais chato e você vai ver o que está acontecendo na Internet, em algum portal ou até em uma rede social. Depois de dar uma espiadela, você volta para aquela tarefa chata que parou e começou toda nossa história, quando de repente toca o telefone e começa tudo de novo.

Interrupções nós temos a todo o momento, elas sempre vão acontecer (geradas por nós mesmos ou por terceiros). O problema é quando as pessoas se perdem nesse volume de informações e atividades que vão chegando e não conseguem dar conta das verdadeiras prioridades.

Todo dia deve ter uma lista de prioridades do que realmente deve ser feito. Se algo for opcional ou não deve ser feito, ele deve ir para outro dia. Essas prioridades não podem nunca lotar todas as suas horas de trabalho, ou você vai procrastinar e se frustrar.

Comece com a primeira prioridade da lista, enquanto estiver executando essa prioridade, deixe o e-mail fechado, o navegador fechado, ou seja, foco no que está fazendo. Terminou? Ai sim, vai passear no e-mail, na Internet,etc.. se surgiu algo novo nessa passeada, transforma em prioridade e coloca na lista. Simples, mas não é fácil!

Isso é treino. É disciplina. É você aprender a controlar não o tempo, mas seus dedos, sua ansiedade, sua atenção. É gerenciando você que você se torna o senhor do seu tempo e não o escravo dele.

Só que as pessoas têm preguiça de tentar, elas começam e desistem. Voltam pra zona de conforto que é tentar fazer tudo, não conseguir dar conta e reclamar que não dá tempo para mais nada! Sempre dá, é uma questão de o benefício ser maior que a preguiça. Claro que você pode ter transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e ai vai precisar consultar um médico para via medicamento controlar isso, é simples, não mata ninguém e ajuda bastante.

A sua próxima prioridade é controlar você e com isso controlar seu tempo!

Fonte: Blog Senhor do Seu Tempo (Revista Você S/A)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A ética (e a falta dela) no mundo corporativo

A demissão de Adilson Primo da presidência da Siemens chama a atenção pela forma crua como a empresa anunciou a decisão. Sem utilizar subterfúgios, comuns em ocasiões como essa, o comunicado divulgado, dizia que o executivo havia cometido "graves contravenções", sem, no entanto, especificar quais seriam elas.


Também não fez ressalvas quando informações veiculadas na imprensa falavam em desvios de € 6,5 milhões para uma conta bancária na Europa em nome de Primo. Desvios de conduta, roubos, favorecimentos acontecem em todas as empresas de todos os países do mundo.


Em geral, são tratados de outra forma. Muitas vezes, empregador e empregado fazem um acerto, no qual o segundo pede demissão com as alegações de praxe: "novos desafios profissionais" ou o "encerramento de um ciclo dentro da organização".


É uma fórmula relativamente cômoda para os dois lados. O executivo sai com a moral preservada. E a companhia não passa recibo de fragilidade em seus controles.


Independentemente da forma como se dá o anúncio, uma pergunta permanece: como minimizar os riscos de fraudes no ambiente corporativo? Controles rigorosos, códigos de conduta, punição exemplar para deslizes desse tipo - tudo isso é necessário e obrigatório.


Mas tão importante quanto isso é estabelecer um comprometimento forte entre empresa e funcionários. Os executivos devem perceber que a boa saúde financeira e o sucesso da companhia irão se reverter em benefícios para sua carreira (e para seu bolso, também). Para isso, é preciso desenvolver uma cultura organizacional baseada na meritocracia, na qual o bom desempenho e a atitude positiva sejam os critérios para o desenvolvimento profissional na organização.


Pesquisa feita anos atrás pela Universidade Stanford, um dos centros de estudos mais prestigiados dos Estados Unidos, revela que as empresas mais transparentes na relação com seus funcionários apresentam menos vulnerabilidade em questões éticas.


Segundo o estudo, realizado junto a mais de 300 grandes companhias americanas, o mais importante, contudo, é a postura dos líderes. Em organizações em que chefes e coordenadores mantêm retidão em sua conduta, a incidência de casos de desvio de dinheiro, por exemplo, era cerca de 70% menor do que naquelas empresas com dirigentes que se favoreciam de seu poder.


Os casos de favorecimento pessoal eram 50% inferiores. A Enron, a gigante do setor elétrico americano, naufragou justamente pela absoluta permissividade que tomou conta de sua estrutura.


Os principais diretores, incluindo o presidente, eram conhecidos nos corredores da companhia como patrocinadores de festas nababescas bancadas com o dinheiro da empresa. Quando isso ocorre, está aberta a porta para "graves contravenções".


Fonte: Brasil Econômico

Autor: Joaquim Castanheira é diretor de redação do Brasil Econômico

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Redes sociais são mais ágeis que SAC como canal de reclamação

O problema de Allan Panossian, 26, começou em 3 de setembro. O empresário comprou um Motorola Xoom no site do Magazine Luiza e, após cinco dias, recebeu o produto com o lacre violado.

Resolveu trocar o aparelho e, depois de 19 dias, ainda não tinha conseguido. Panossian pôs a boca nas redes sociais: criou um blog e uma conta no Twitter para divulgar sua história.

Em menos de nove horas, um motoboy entregou um Xoom com 3G (ele havia comprado uma versão mais barata, sem a tecnologia) na sua casa - a equipe de monitoramento de redes sociais do Magazine Luiza identificou seu caso e solucionou a questão.

"Fiz o blog porque não sabia mais o que fazer. Já tinha tentado todos os canais", diz.

Panossian é um exemplo de algo cada vez mais comum: clientes que usam a internet para reclamar de falhas de empresas são atendidos mais prontamente.

"Quando só existiam os canais tradicionais de SAC [serviço de atendimento ao consumidor], muitos casos não eram resolvidos", diz Elizangela Grigoletti, 33, gerente de inteligência e marketing da Miti, empresa que faz monitoramento de redes sociais. "As empresas agem mais rapidamente, porque acabam expostas. E o consumidor explora essa oportunidade."

"Aconselhamos a empresa a tratar o usuário das redes sociais com maior urgência", diz Alessandro Barbosa Lima, 40, executivo-chefe da E.life, outra empresa de monitoramento. "Quando procura as redes sociais, a pessoa já está descrente. Não dá para ter o mesmo atendimento."

Barbosa diz que os SACs eram vistos sem relevância pelas empresas, algo obrigatório por causa das leis do consumidor. "Hoje são tão importantes quanto a área de marketing. Em cinco anos, as redes sociais vão ultrapassar o atendimento do 0800."

Para o especialista em redes Augusto de Franco, 61, aumentou a capacidade de controle e fiscalização das pessoas porque agora elas têm liberdade e instrumentos. "As empresas não querem que a reputação da marca seja comprometida."

TRANSPARÊNCIA E RAPIDEZ

A internet mudou completamente a forma como clientes e empresas se relacionam.

Enquanto a interação no SAC ainda é unidirecional, as redes sociais deram poder aos usuários. "Antes você reclamava para seus amigos e nada acontecia. Nas redes sociais você escancara essa situação", afirma Renato Shirakashi, cofundador da Scup, empresa de monitoramento de redes sociais.


Shirakashi fala em "tirania da transparência", uma nova realidade para as empresas se adaptarem. "Você é obrigado a ser transparente, a ser rápido e a se comunicar de uma forma não corporativa com o cliente. As empresas não têm mais escolha. É mais fácil para o cliente e dá mais resultado."


Juliana Rios, superintendente do SAC do Santander, concorda. "Não existe mais a opção de não estar nas redes sociais. O efeito avassalador atinge todo mundo."


Ela diz que a expectativa de resposta é totalmente diferente nesse novo SAC: "A própria rede não permite responder no dia seguinte".


No Santander, há três metas: protestos que chegam via Twitter têm de ser atendidos em até duas horas; via Facebook, em 24 horas; via telefone, em até cinco dias úteis. Outras empresas trabalham com prazos similares.


DISCRIMINAÇÃO

Para órgãos de defesa do consumidor, o tempo de resposta deveria ser um só. "Qualquer tentativa da empresa de facilitar o contato é uma alternativa válida, mas isso não pode virar uma forma de discriminação para um tipo de público", diz a gerente de relacionamento do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Karina Alfano.


"As empresas dão prioridade para esse canal de comunicação, porque a marca está sendo exposta de forma negativa. Um canal telefônico deveria ter o mesmo atendimento de um on-line", avalia a gerente do Idec.


Para o instituto, trata-se de uma estratégia de marketing, e não de uma real preocupação com o consumidor.


Assim como Santander, Magazine Luiza e outras empresas, a Whirlpool, das marcas Brastemp e Consul, também têm um núcleo para monitorar redes sociais.


"Quando vem uma menção negativa [nas redes], nossa primeira missão é entrar em contato e resolver o problema do cliente", diz a diretora de marketing da empresa para a América Latina, Cláudia Sender.

"Nosso prazo de resposta é no mesmo dia, mas o ideal é responder aos clientes em, no máximo, uma hora."


Ela afirma que mídias sociais vão ser um dos grandes canais de comunicação com o cliente. "Os meios tradicionais ainda são fortes, mas precisamos pensar no futuro. O consumidor não quer mais comunicação unilateral com a empresa."

Fonte: Site Uol

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A digitalização no mercado financeiro

Com o crescimento econômico brasileiro, aumento do poder de aquisição da classe média e crescimento das classes C e D, o acesso ao crédito tem sido gradualmente facilitado por bancos e financeiras. Neste contexto, há o consequente aumento da demanda por mais investimentos nas áreas de análise para a concessão dos recursos de forma rápida, eficiente e segura.


Nesse sentido, encontrar formas de otimizar este processo e reduzir custos, sem abrir mão da segurança necessária, está entre os grandes desafios das empresas. Avaliar o perfil do cliente, receber e analisar documentos, formalizar o processo e liberar os recursos são os passos iniciais do processo para a concessão de crédito, que como sabemos, só aumenta. De acordo com dados da Febraban, Federação Brasileira de Bancos, o crédito pessoal, via cartões, aumentou 12%, na medição do primeiro trimestre de 2011.


Entre todos os processos e atividades das instituições financeiras, as operações de crédito estão entre as principais relacionadas ao core business dessas entidades. O rápido aumento e a maior disponibilização do crédito pelas empresas responsáveis fizeram com que muitas delas investissem em tecnologias para tornar o processo mais eficiente e seguro. A segurança, aliás, é uma das principais preocupações das empresas que operam com a análise e a concessão de crédito. De acordo com dados da Febraban, só em 2010, as fraudes em crédito somaram um montante de R$ 900 milhões.


Nos processos de concessão, é preciso também confirmar a veracidade das informações, ou seja, é imprescindível conferir uma série de documentos. Cumprir e ter acesso a todos os documentos é um processo extremamente necessário, porém que demanda tempo e investimentos. Considerando que as análises de crédito, geralmente, são realizadas por uma central, o processo acaba se tornando caro e demorado.


Para as melhorias nessas operações, as empresas também buscam soluções de tecnologia, como a digitalização distribuída de documentos. A digitalização possibilita que a análise dos documentos seja feita em tempo real, o que garante a agilidade no processo, e apenas em documentos originais, passados em scanners com imagem em alta definição e colorida, o que aumenta a segurança e reduz drasticamente a incidência de fraudes e auto-fraudes na formalização de propostas.


Além da agilidade e segurança, a digitalização reduz ainda os gastos com as cópias físicas, como com o transporte e o armazenamento físico dos documentos. Ou seja, poupa-se tempo e dinheiro.


Assim, como toda mudança de cultura, adotar a digitalização é uma quebra de paradigmas. Algumas instituições já saíram na frente. Agora, é acompanhar a evolução e os próximos capítulos desta trajetória que se populariza e ganha espaço onde o crédito acontece: lojas, agentes, imobiliárias, concessionárias e outros pontos de venda.


Fonte: Portal Crédito e Cobrança

Autor: Alex Yamamoto

 
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